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Como funcionam os cobertores espaciais dados aos sobreviventes dos ataques em Paris

Cobertores espaciais da NASA são usados por serviços de emergência por serem baratos e aquecerem bem o usuário - entenda como eles funcionam.

Logo após a série de atentados que deixou mais de cem mortos e vários feridos na noite de sexta-feira em Paris, imagens de policiais socorrendo sobreviventes circularam nas TVs e nas redes sociais. Em muitas delas, as pessoas aparecerem envolvidas por um cobertor que parece ser feito de alumínio. Esses cobertores são espaciais, criados pela NASA, que servem para muita coisa além de aquecer astronautas no espaço.

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As primeiras imagens dos atentados chegaram em minutos pelas redes sociais

Os cobertores espaciais – também conhecidos como cobertores solares ou de emergência – foram criados durante os anos 60 pela NASA e, claro, tinham como objetivo o uso por astronautas no espaço. Mas eles também foram adotados por serviços de emergência, por exemplo, por serem baratos (nos EUA, custam US$ 6) e extremamente úteis.

AP Photo/Jerome Delay

O cobertor espacial consiste de uma fina folha de plástico revestida por uma camada mais fina ainda de alumínio. Ele não funciona da mesma forma que os cobertores convencionais. Para começar, ele não prende o ar quente como o de pano que você usa para dormir nas noites mais frias – ele reflete de volta para o seu corpo até 80% do calor irradiado por você mesmo. E a consequência disso é um cobertor bem quente e muito leve.

Em Paris, a maioria das vítimas das explosões e tiroteios que se espalharam por diferentes lugares da cidades estava na casa noturna Bataclan, onde acontecia o show da banda Eagles of Death Metal. Neste sábado, o grupo extremista Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques.

Imagem de topo: AP Photo/Jerome Delay

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