Como a diversificação de fontes está sendo planejada para aumentar a oferta de energia elétrica no Brasil
Um velho clichê do empreendedorismo diz que não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta. É preciso variar, pois caso ocorra algum imprevisto, fontes variadas garantem a continuidade do que quer que estejamos fazendo. Isso é básico e se estende a um punhado de áreas, incluindo a geração e o fornecimento de energia elétrica.
Conheça mais sobre essa missão da GE e saiba como as máquinas falantes vão nos ajudar a destruir o trânsito
Power Generation Optimization parece um nome muito genérico, certo? Mas não é. Na realidade, é a descrição perfeita de um esforço conjunto, partindo de diversas equipes da GE. O objetivo é otimizar a geração de energia elétrica.
Aqui no Brasil a nossa matriz energética é composta majoritariamente por usinas hidrelétricas – o que não é ruim, já que se trata de energia limpa e renovável. Só que, ao mesmo tempo, temos um potencial eólico e solar enorme a ser explorado. O trabalho foca principalmente na otimização da geração de energia a partir de fontes alternativas e, tão importante quanto, em como mantê-las conectadas ao sistema elétrico nacional, diminuindo os impactos dessas usinas na rede.
Diversificar para otimizar
Parecem passos simples e lógicos, mas o trabalho é bem mais profundo do que essa impressão superficial. Os desafios começam nas fazendas eólicas, aquelas que geram energia a partir do vento. Lá, os pesquisadores e engenheiros procuram aumentar a eficiência das unidades geradoras, otimizando o despacho das turbinas em conjunto, reduzindo perdas de energia e os impactos na rede.
Já ouviu falar sobre o Trem com motor flex? Pois é, bem vindo ao presente!
Explicando mais detalhadamente, é preciso lidar com a intermitência dos ventos. Como não é possível saná-la, os estudos em Power Generation Optimization recaem na redução dos impactos na rede que a intermitência ocasiona em sistemas com alta inserção dessas fontes. Além disso, é preciso aumentar a eficiência e qualidade do fornecimento das usinas de modo a torná-las mais competitivas. Como? Através de abordagens distintas e complementares. São três focos:
• Otimização da produção da usina. Às vezes, por exemplo, um aerogerador atrapalha o outro ou não atua em harmonia com os demais. Um dos objetivos é integrá-los todos para que o funcionamento da usina eólica seja o mais eficiente possível. De forma sucinta, o objetivo principal é globalizar a operação do parque.
• Armazenamento de energia a fim de combater a intermitência. O grande problema é o desencontro que ocorre entre demanda e geração, agravado pela intermitência do vento. As usinas guardariam um excedente que seria usado para garantir o fluxo à matriz quando o vento não estiver colaborando, ou em outros termos, armazenariam energia quando a demanda for menor que a geração e usariam essas reservas quando a situação se invertesse.
• Aumentar a inserção dessas e de outras fontes alternativas ao sistema elétrico nacional.
O último ponto é bastante importante no longo prazo. Além da energia eólica existem também estudos sendo conduzidos com energia solar, térmica, de biomassa e até ciclos mais eficientes de recuperação de calor e geração de energia adicional. A variedade é importante em qualquer cenário, mas ainda mais no Brasil, que tem um grande potencial em várias dessas frentes e, mesmo assim, ainda confia quase que exclusivamente na força dos rios para gerar eletricidade.
Mais energia de fontes diversas
O setor elétrico pode ser dividido em três grandes partes: geração, transmissão e distribuição. A otimização a que nos referimos aqui atua entre as duas primeiras fases, ou seja, na otimização da geração de energia e na redução dos impactos na transmissão. Os trabalhos estão ainda em estágio inicial e envolvem questões que extrapolam a técnica, como cuidados com a legislação. É um trabalho promissor e importante.
O Centro de Pesquisas da GE no Brasil, está pesquisando ativamente essa área — e em contato com centros de outros países da empresa. A GE também se aproveita do conhecimento em áreas distintas, uma característica da sua estrutura, para cruzar informações e acelerar esses estudos.
A nós, consumidores, esse esforço aumentará a confiabilidade do fornecimento. A matriz ganha mais versatilidade com o recebimento de energia gerada por fontes diversas e menos suscetível às variações das hidrelétricas (será possível “guardar” mais água nas usinas com reservatórios). É um futuro, quem sabe, em quem você não vai mais perder trabalho porque acabou a energia na sua casa.
#postaisdofuturo
Como a diversificação de fontes está sendo planejada para aumentar a oferta de energia elétrica no Brasil
Um velho clichê do empreendedorismo diz que não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta. É preciso variar, pois caso ocorra algum imprevisto, fontes variadas garantem a continuidade do que quer que estejamos fazendo. Isso é básico e se estende a um punhado de áreas, incluindo a geração e o fornecimento de energia elétrica.
Conheça mais sobre essa missão da GE e saiba como as máquinas falantes vão nos ajudar a destruir o trânsito
Power Generation Optimization parece um nome muito genérico, certo? Mas não é. Na realidade, é a descrição perfeita de um esforço conjunto, partindo de diversas equipes da GE. O objetivo é otimizar a geração de energia elétrica.
Aqui no Brasil a nossa matriz energética é composta majoritariamente por usinas hidrelétricas – o que não é ruim, já que se trata de energia limpa e renovável. Só que, ao mesmo tempo, temos um potencial eólico e solar enorme a ser explorado. O trabalho foca principalmente na otimização da geração de energia a partir de fontes alternativas e, tão importante quanto, em como mantê-las conectadas ao sistema elétrico nacional, diminuindo os impactos dessas usinas na rede.
Diversificar para otimizar
Parecem passos simples e lógicos, mas o trabalho é bem mais profundo do que essa impressão superficial. Os desafios começam nas fazendas eólicas, aquelas que geram energia a partir do vento. Lá, os pesquisadores e engenheiros procuram aumentar a eficiência das unidades geradoras, otimizando o despacho das turbinas em conjunto, reduzindo perdas de energia e os impactos na rede.
Já ouviu falar sobre o Trem com motor flex? Pois é, bem vindo ao presente!
Explicando mais detalhadamente, é preciso lidar com a intermitência dos ventos. Como não é possível saná-la, os estudos em Power Generation Optimization recaem na redução dos impactos na rede que a intermitência ocasiona em sistemas com alta inserção dessas fontes. Além disso, é preciso aumentar a eficiência e qualidade do fornecimento das usinas de modo a torná-las mais competitivas. Como? Através de abordagens distintas e complementares. São três focos:
• Otimização da produção da usina. Às vezes, por exemplo, um aerogerador atrapalha o outro ou não atua em harmonia com os demais. Um dos objetivos é integrá-los todos para que o funcionamento da usina eólica seja o mais eficiente possível. De forma sucinta, o objetivo principal é globalizar a operação do parque.
• Armazenamento de energia a fim de combater a intermitência. O grande problema é o desencontro que ocorre entre demanda e geração, agravado pela intermitência do vento. As usinas guardariam um excedente que seria usado para garantir o fluxo à matriz quando o vento não estiver colaborando, ou em outros termos, armazenariam energia quando a demanda for menor que a geração e usariam essas reservas quando a situação se invertesse.
• Aumentar a inserção dessas e de outras fontes alternativas ao sistema elétrico nacional.
O último ponto é bastante importante no longo prazo. Além da energia eólica existem também estudos sendo conduzidos com energia solar, térmica, de biomassa e até ciclos mais eficientes de recuperação de calor e geração de energia adicional. A variedade é importante em qualquer cenário, mas ainda mais no Brasil, que tem um grande potencial em várias dessas frentes e, mesmo assim, ainda confia quase que exclusivamente na força dos rios para gerar eletricidade.
Mais energia de fontes diversas
O setor elétrico pode ser dividido em três grandes partes: geração, transmissão e distribuição. A otimização a que nos referimos aqui atua entre as duas primeiras fases, ou seja, na otimização da geração de energia e na redução dos impactos na transmissão. Os trabalhos estão ainda em estágio inicial e envolvem questões que extrapolam a técnica, como cuidados com a legislação. É um trabalho promissor e importante.
O Centro de Pesquisas da GE no Brasil, está pesquisando ativamente essa área — e em contato com centros de outros países da empresa. A GE também se aproveita do conhecimento em áreas distintas, uma característica da sua estrutura, para cruzar informações e acelerar esses estudos.
A nós, consumidores, esse esforço aumentará a confiabilidade do fornecimento. A matriz ganha mais versatilidade com o recebimento de energia gerada por fontes diversas e menos suscetível às variações das hidrelétricas (será possível “guardar” mais água nas usinas com reservatórios). É um futuro, quem sabe, em quem você não vai mais perder trabalho porque acabou a energia na sua casa.
#postaisdofuturo