Como o Netflix faz 3,14 petabytes de vídeos parecerem que foram feitos para você

Saiu uma grande reportagem sobre o Netflix na Bloomberg Businessweek hoje, e ela detalha como a empresa entrega seu enorme catálogo a 36 milhões de consumidores sem nenhum problema. É mais do que uma matemática impressionante – é praticamente um milagre. Lutar com estúdios de filmes pelos direitos aos principais lançamentos é só um dos […]

Saiu uma grande reportagem sobre o Netflix na Bloomberg Businessweek hoje, e ela detalha como a empresa entrega seu enorme catálogo a 36 milhões de consumidores sem nenhum problema. É mais do que uma matemática impressionante – é praticamente um milagre.

Lutar com estúdios de filmes pelos direitos aos principais lançamentos é só um dos desafios do Netflix. Os consumidores do Netflix não apenas têm gosto variado para filmes – eles querem assistir em dispositivos diferentes. Isso significa que o Netflix precisa esmagar um monte de dados para garantir que todos tenham uma experiência gratificante.

Eis como as coisas são: o catálogo do Netflix ocupa 3,14 petabytes de armazenamento na nuvem, o que é convertido e comprimido para cerca de 2,75 petabytes em 100 diferentes versões para serem vistas em mais de 1.000 dispositivos diferentes. Como eles fazem isso?

“Para atender esta demanda, a empresa usa servidores especializados de vídeos espalhados pelo mundo. Quando um assinante clica em um filme para assistir, o Netflix determina em menos de um segundo qual servidor contendo o filme está mais perto do usuário, e então pega dúzias de versões do arquivo de vídeo, dependendo do dispositivo que o espectador está assistindo.”

E fica ainda mais intenso. O Netflix emprega um bando de nerds cujo trabalho é se certificar que a sua tela inicial do Netflix é o mais impressionante possível, de movo que você fique animado a cada vez que acionar o serviço. É uma tarefa bem difícil, mesmo que você não leve em conta que o Netflix precisa fazer isso para pessoas usando o serviço em vários aparelhos diferentes. Como a Bloomberg Businessweek explica:

“Um dos matemáticos do Netflix é conhecido como Cara da Interface de Usuário 10 pés porque uma pessoa comum assistindo o serviço pela TV se senta a 10 pés de distância [cerca de 3 metros]. Seu trabalho é distribuir a caixa dos vídeos da maneira mais atraente em uma tela grande. Também tem o Cara de 2 pés, que cuida de laptops, e o de 18 polegadas, responsável pelos tablets.”

Adoramos reclamar das pequenas idiossincrasias de serviços como o Netflix, mas de vez em quando é bom parar para pensar um pouco em como ele consegue ser tão bacana independente de como você escolhe acessá-lo. [Bloomberg Businessweek]

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