Tecnologia

Conheça Eduardo Saverin, o brasileiro mais rico do mundo em 2024

Com patrimônio avaliado em US$ 22 bi, Eduardo Saverin -- um dos cofundadores do Facebook -- é atualmente o brasileiro mais rico do mundo
Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução

Segundo a Revista Forbes, Eduardo Saverin, 41 anos, iniciou o ano de 2024 no topo da lista de brasileiros mais ricos do mundo. Com uma fortuna estimada em aproximadamente US$ 22,3 bilhões, ele superou magnatas como Vicky Safra e Jorge Paulo Lemann, no ano passado.

O brasileiro ficou conhecido mundialmente por ser um dos cofundadores do Facebook — hoje Meta Platforms — ao lado de Mark Zuckerberg, atual CEO da empresa, e mais três colegas.

Entusiasta de assuntos meteorológicos e ex-jogador de xadrez, ele se formou em Economia em Harvard, uma das mais prestigiadas universidades dos Estados Unidos. Zuckerberg convidou o brasileiro para se juntar ao recém criado e então “TheFacebook”, que se tornaria uma das principais redes sociais do planeta poucos anos depois.

Embora agora se dedique a um fundo de investimentos em startups do setor de tecnologia, Saverin ainda recebe dividendos de suas ações da Meta. Aliás, o crescimento de sua fortuna se deve, principalmente, à alta das ações de Meta em 2023, que superou os 170% após um 2022 bastante conturbado.

Mesmo vivendo discretamente, o bilionário coleciona algumas polêmicas ao longo de sua carreira no mundo dos negócios. Entre elas, está uma suposta busca por benefícios fiscais em Cingapura, país onde reside atualmente com esposa e filho. Porém, a principal delas é a relação conturbada com Zuckerberg.

Treta com Zuckerberg

Sua formação em economia com com honras em Harvard encorajou Zuckerberg a convidá-lo para o embrião do que se tornaria a rede social no futuro. Com um investimento inicial de US$ 1 mil, Saverin passou a ser diretor financeiro e se tornou detentor de 30% de participação na empresa.

Aliás, o primeiro endereço comercial do Facebook foi em uma propriedade dos pais de Saverin, localizada em Miami, cidade no estado da Florida. No entanto, desde os primeiros meses, os “colegas” nunca se deram muito bem e tiveram alguns conflitos bastante sérios que precisaram ser resolvidos na Justiça.

O primeiro deles foi a exigência do brasileiro em ser reconhecido oficialmente como um dos cofundadores da plataforma, algo que só foi se concretizar em 2011, antes do IPO do antigo Facebook. Neste tempo, a queda de braço com Zuckerberg ainda resultou na diminuição em sua participação na empresa, quando o americano formou uma empresa para incorporar a rede social.

A batalha se estendeu por vários anos e as contas da companhia aberta por Zuckerberg chegaram a ser bloqueadas pela justiça norte-americana. O imbróglio terminou com o reconhecimento público de Saverin como co-fundador da empresa e uma participação de aproximadamente 5% para o brasileiro. Desde então, ambos evitam se atacar publicamente.

Vinicius Marques

Vinicius Marques

É jornalista, vive em São Paulo e escreve sobre tecnologia e games. É grande fã de cultura pop e profundamente apaixonado por cinema.

fique por dentro
das novidades giz Inscreva-se agora para receber em primeira mão todas as notícias sobre tecnologia, ciência e cultura, reviews e comparativos exclusivos de produtos, além de descontos imperdíveis em ofertas exclusivas