Conheça o keysette, o eletrônico “vintage” mais inútil do mundo

Que tal tocar suas músicas preferidas em um piano com saída para toca-fitas?
Keysette vintage
Imagem: Legboot/Reprodução

“Toque seu micropiano em qualquer tocador de fita K7”. Assim se apresenta o keysette, um produto curioso que parece ter saído de uma loja de bugigangas eletrônicas dos anos 80, mas que, na realidade, não existe.

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Quem criou esse instrumento musical fake (e pouco prático) foi o perfil no Twitter @Legboot, que já ganhou fama por inventar produtos falsos com conceitos inusitados.

Apesar de não ser um produto de verdade, ele funciona normalmente. De acordo com o manual de instruções, o funcionamento do keysette é bastante simples: basta colocar a fita K7 no tocador, apertar o play e começar a tocar.

O som se parece com o dos pianos portáteis infantis dos anos 80. Além disso, o fato de ser reproduzido em um toca-fitas portátil deixa a sonoridade ainda mais retrô.

Para que serve

Se ainda não está 100% claro, imagine que o keysette é a união de dois produtos distintos: um micropiano e um adaptador para toca-fitas de carro com saída P2.

Na criação, os inventores removeram a saída de som do micropiano e soldaram no lugar um cabo do adaptador de fitas K7. Já o design veio de um programa de computador que simula o estilo clássico e cheio degradês dos acessórios dos anos 80 e 90.

Como easter egg, uma das músicas sugeridas na embalagem é “Never Gonna Give You Up”, de Rick Astley, sucesso de 1987 que décadas depois virou sinônimo de pegadinha na internet. Confira o processo explicado no vídeo a seguir.

Se você se interessou pelo produto, saiba que o keysette está à venda na loja de Legboot. Segundo a descrição, o instrumento foi produzido em edição limitada com apenas cinco unidades. Até a publicação desta reportagem restavam apenas dois em estoque.

Isso talvez justifique seu preço nada barato: US$ 150 (cerca de R$ 717). A parte boa é que a loja aceita pedidos feitos fora dos EUA. Ficou interessado?

Igor Nishikiori

Igor Nishikiori

Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero. Já passou pelas redações da Editora JBC, São Paulo Shimbun, Folha de S. Paulo e Portal R7. Prefere o lado alternativo das coisas, de música a futebol.

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