A província de Hwanghae do Sul, na Coreia do Norte, está enfrentando o surto de uma doença intestinal ainda não identificada. Neste domingo (19), a mídia estatal informou que foram enviadas equipes médicas e investigadores epidemiológicos para ajudar pelo menos 800 famílias atingidas pelo que está sendo chamado de “epidemia entérica aguda”.
A alta dos casos foi relatada pela primeira vez na quinta-feira (16). Agora, as autoridades estão instituindo quarentenas, “triagem intensiva para todos os residentes” e tratamento especial e monitoramento de pessoas vulneráveis, como crianças e idosos.
Além disso, a agência de notícias estatal KCNA também informou que está sendo realizado um amplo trabalho de desinfecção, que inclui o tratamento de esgoto e outros resíduos, tornando a água segura para uso e consumo. Medidas para garantir que a agricultura não seja interrompida.
Autoridades sul-coreanas acreditam que a epidemia possa estar relacionada a cólera ou febre tifóide. Ambas são causadas por bactérias, podendo se espalhar através dos pertences, alimentos e bebidas de pessoas infectadas.
A notícia traz preocupação. Além da doença entérica, a Coreia do Norte passa ainda por uma onda de casos de Covid-19. Como explicou o jornal O Globo, o país isolado tem um sistema de saúde precário, não vacinou a população e não tem medicamentos ou capacidade de testes em massa. Além disso, a nação enfrenta uma escassez crônica de alimentos, o que deixa a população com a saúde ainda mais vulnerável.