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Coreia do Sul muda lei e deixa população 2 anos mais jovem; entenda

A partir de junho, Coreia do Sul deve dar fim a sistemas tradicionais de contagem de idade. China e Japão já havia abolido método há décadas e se adaptado aos padrões internacionais de contagem

Coreia do Sul muda lei e deixa população 2 anos mais jovem; entenda

Imagem: Unsplash/Reprodução

O governo da Coreia do Sul decidiu abolir os métodos tradicionais de contagem de idade que atualmente estão em vigor no país. Com a mudança, os sul-coreanos devem ficar um ou dois anos “mais jovens”, a partir do ano que vem, em uma adaptação aos padrões internacionais.

O país asiático conta hoje com três métodos diferentes de cálculo de idade, o que gera confusões e mal-entendidos entre os sul-coreanos sobre quantos anos eles realmente têm.

O método mais utilizado é o conhecido como “idade coreana”. Nele, o bebê já nasce com um ano de idade, e vai adicionando mais anos a cada 1° de janeiro, independentemente da data do seu nascimento. Neste sistema, se um bebê nascer na véspera do Ano Novo, por exemplo, ele já completa dois anos de idade no dia seguinte ao parto.

Outro método tradicional é o “idade do ano”, em que o recém-nascido nasce com “zero anos”, e vai ganhando mais anos também no primeiro dia do ano. Normalmente, esse método é usado para fins escolares ou recrutamento militar obrigatório.

Finalmente, tem o sistema internacional – usado também no Brasil –, em que as crianças nascem na idade zero e os anos são adicionados nos aniversários da data de nascimento.

Desde a década de 1960, a Coreia do Sul registra as idades oficiais dos seus cidadãos com o método internacional. Porém, diferentemente de outros países asiáticos – a exemplo da China e Japão que fizeram a mudança há décadas –, os sul-coreanos resistiam a abolir os métodos tradicionais.

A substituição do sistema de contagem está prevista para entrar em vigor a partir de junho de 2023, quando a idade de toda a população do país será ajustada para o sistema internacional.

A novidade era uma promessa de campanha do atual presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol. Segundo apontou o jornal Washington Post, a medida deve dar fim a confusões domésticas e internacionais, bem como reduzir custos sociais e administrativos, causadas pelas diferenças nos métodos de contagem.

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