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Covid: com vacinas sobrando, cidades brasileiras liberam quinta dose

Pessoas com mais de 40 anos e algum nível de imunossupressão podem procurar os postos de saúde de algumas regiões. Veja quais

Vacina da Covid

Imagem: Ed Us/Unsplash/Reprodução

Algumas cidades no Brasil já começaram a aplicar a quinta dose da vacina contra a Covid-19, também considerada a terceira dose de reforço. São elas: São Paulo (SP), Diadema (SP), Manaus (AM), São Gonçalo (RJ), Rio de Janeiro (RJ), além do estado do Sergipe.

O imunizante ainda não está disponível para todos. Na verdade, ele está sendo oferecido para pessoas com mais de 40 anos e que apresentam algum grau de imunossupressão, como transplantados e pessoas em tratamento de câncer. Além disso, deve ser respeitado o intervalo entre doses de pelo menos quatro meses.

Na cidade de São Paulo, pessoas com mais de 18 anos e que sejam imunossuprimidas também podem receber outra dose da vacina. As orientações municipais podem variar, por isso vale checar as regras da região em que você vive.

A liberação da quinta dose vem alguns dias depois de ser anunciada a presença da subvariante Ômicron BQ.1 no Brasil, que parece estar colaborando para o aumento de casos no país. Diante desse cenário, as autoridades recomendam que todas as pessoas elegíveis a vacinação procurem os postos de saúde para manter a carteira atualizada.

O cronograma de vacinação contra Covid-19 para 2023 ainda não foi definido. O Ministério da Saúde ao menos divulgou contratos com laboratórios para o próximo ano. A expectativa é que sejam utilizadas doses remanescentes de 2022, já que a procura pela vacina está baixa. 

Para ter uma ideia, só 61,3% das pessoas que tomaram as duas doses do imunizante também receberam o reforço. A adesão foi ainda menor para as crianças de 3 e 4 anos. Só 1 em cada 10 pequenos dessa faixa etária receberam ao menos a primeira injeção. O número cai para 4,2% quando consideradas aquelas que receberam as duas doses. 

Há vacinas nos postos. A subsecretaria de gestão de saúde de Manaus, por exemplo, divulga em seu site não apenas os locais de vacinação, mas também quais imunizantes estão sendo oferecidos em cada um deles. Mas não basta ter o imunizante se não há campanhas para incentivar a ida das pessoas aos centros de saúde. 

Como informou a Folha de S. Paulo, houve um pico de vacinação entre as crianças de 3 a 4 anos no Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação, em 20 de agosto. O número de aplicações diárias, que nunca havia passado de 30 mil, chegou a quase 60 mil nessa data.

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