Crítico musical: Rock Band e Guitar Hero glorificam o superestimado Rock Clássico

Um crítico musical de uma publicação de alta classe submeteu-se recentemente a várias horas jogando Guitar Hero e Rock Band e agora reconhece e explica a maligna influência que os jogos podem ter na juventude.

Um crítico musical de uma publicação de alta classe submeteu-se recentemente a várias horas jogando Guitar Hero e Rock Band e agora reconhece e explica a maligna influência que os jogos podem ter na juventude.

Depois de abrir o seu artigo para o The New Republic com uma referência ao fato dele lamentar a passagem da influência da música antiga para as novas gerações, o crítico David Hadju descobre uma reviravolta cruel. Os jogos musicais que são tão populares nos consoles da atualidade trazem música velha aos novos ouvidos, continuando uma tradição que ele considera lamentável: a de termos novas gerações concordando com gerações anteriores na opinião de que a música nas gerações anteriores era melhor.

Além disso — essa é a principal falha dos jogos musicais, e é importante — eles têm o indesejável efeito de glorificar o rock clássico, um tipo de música que já tem uma reputação exagerada, originada dos seus próprios exageros. Ao absorver e passar tecnicalidade, velocidade, luzes, grandiosidade e ilusionismo de grandes espetáculos, os jogos não apenas reafirmam o longevo apelo do rock clássico para as crianças e jovens, especialmente do sexo masculino; eles também dão continuidade à sua tirania. Pessoas como eu, que têm filhos na idade que jogar videogame, geralmente entendem muita coisa errada a respeito desses jogos, e um dos maiores erros das pessoas da minha faixa etária, eu acredito, é manter um orgulho do rock "da nossa geração", o rock setentista estilo arena que o Guitar Hero e o Rock Band promovem aos nossos descendentes — garotos que, de outra forma, talvez mais apropriadamente, poderiam estar usando este tempo depois da escola para nutrir interesses em músicas próprias, ou da sua própria geração. Os jogos reafirmam que os nossos descendentes são os nossos herdeiros. São ferramentas masculinas de primogenitura cultural, aplicações tecnológicas do século 21 com uma missão bem mais antiga.

Em resumo, esse cara realmente não gosta de KISS, ou alguma banda do tipo, e não gosta que ninguém goste.

O texto completo sai na edição de dezembro da revista [The New Republic]

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