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De onde vem a energia que lança foguetes ao espaço?

A maioria dos foguetes usa painéis fotovoltaicos para pegar energia do Sol e se manter funcionando durante as missões espaciais. Veja de onde pode vir a energia para manter um foguete no espaço

De onde vem a energia que lança foguetes ao espaço?

Imagem: NASA/Reprodução

A energia que os foguetes demandam para desafiar a gravidade da Terra e se manter no espaço não é pouca coisa. 

Para subir, as espaçonaves usam combustível propelente que, quando aquecido, se transforma em um gás de alta pressão e temperatura – aquele fogaréu que vemos sair da “cauda” dos foguetes na decolagem. 

Mas para permanecer no espaço e enviar informações para a Terra, muitas vezes por anos a fio, esses meios de transporte precisam de outra garantia. Hoje o tipo de energia mais comum é a solar, mas existem outros métodos para abastecer as naves em missão. A seguir, conheça cada uma delas. 

Células de combustível

Método de célula de combustível usado pela NASA em 2005. Imagem: NASA/Reprodução

É comum usar células de combustível quando as missões não duram mais de algumas semanas. Na prática, é um tipo de bateria onde ocorre o fornecimento de energia a partir da alimentação contínua de gases. O fato de ser uma fonte não renovável forçou a redução do uso nos últimos anos. 

RTG (gerador termoelétrico de radioisótopos)

Ilustração da sonda Voyager 1, lançada pela NASA em 1977. Imagem: NASA/Reprodução

É a tecnologia usada pela sonda Voyager 1, da NASA, lançada em setembro de 1977 para investigar Júpiter e Saturno. O método fornece energia ao converter o calor liberado durante o decaimento radioativo do isótopo plutônio-238 em energia elétrica. 

Esse é um tipo de energia indicado para viagens mais longas – como é o caso de Voyager 1. A sonda já soma mais de 45 anos em operação recebendo e transmitindo dados para a Terra.

Energia solar 

Paineis solares da ISS têm até 73 metros de comprimento, maior que um Boeing 777, a maior aeronave de dois motores do mundo. Imagem: NASA/Reprodução

Assim como a energia do Sol chega à Terra, ela também se espalha por todo o universo em forma de ondas eletromagnéticas. Por isso não demorou até que os astrônomos entendessem que usar painéis solares nos satélites e foguetes enviados ao espaço poderia ser uma boa saída para evitar baterias pesadas e outros equipamentos a bordo. 

O primeiro foguete a receber a tecnologia foi o Vanguard 1, satélite lançado pelos EUA em 1958. Com diâmetro de 16 cm e massa de 1,5 kg, seis painéis solares de 2 cm o abastecem até hoje. De lá para cá, outros grandes empreendimentos espaciais também receberam placas solares, incluindo o telescópio Hubble e a ISS (Estação Espacial Internacional). 

A diferença, é claro, é o tamanho. A ISS, por exemplo, conta com 262.400 células solares capazes de produzir até 120 quilowatts de energia, o suficiente para abastecer mais de 40 residências, segundo a NASA.

De modo geral, essa energia varia com o ângulo dos painéis e da exposição solar. Por isso, é comum que meios espaciais armazenem a energia em baterias recarregáveis para poder usá-la nos períodos mais distantes do Sol.

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