Oito máquinas de mineração de criptomoedas teriam drenado eletricidade de uma escola secundária chinesa por quase um ano. O processo acabou depois de o diretor da instituição ser pego, e depois demitido, por comandar uma operação de mineração de Ethereum.
• Mineração de bitcoin pode usar mais energia que a de metais, sugere estudo
Um funcionário da escola havia tentado alertar o diretor Lei Hua sobre o uso excessivo de eletricidade, mas Hau teria culpado os aquecedores e os ares-condicionados, segundo o South China Morning Post.
O jornal informa que uma estação de rádio estatal de Huan noticiou que a operação de mineração acumulou uma conta de eletricidade de aproximadamente R$ 7.895.
Lei teria começado a minerar criptomoedas em junho de 2017. Inicialmente, ele estava usando uma máquina em casa. Mas a mineração de criptomoedas consome muita energia, e Lei estaria gastando supostamente até 21 quilowatts por hora. Então, ele levou as instalações para a sala de informática do seu local de emprego — e, em algum momento, adicionou sete máquinas à sua operação.
Em janeiro, o vice-diretor da escola comprou seu próprio computador de mineração, seguindo conselhos de Lei, e também começou a minerar com a eletricidade da escola.
Lei foi demitido no mês passado, depois de autoridades descobrirem o roubo de energia. O vice-diretor, por sua vez, teria recebido uma advertência, segundo a BBC.
Neste ano, a China aumentou seus esforços de repressão à mineração de criptomoedas. Em abril, uma operação policial apreendeu 600 computadores de mineração, acabando com uma operação. As autoridades foram alertadas pela companhia de eletricidade local, que notou um pico no consumo de energia.