Discord passará a exibir anúncios nos próximo dias; entenda os detalhes
O Discord, plataforma de comunicação popular entre o público gamer, passará a exibir anúncios já a partir da próxima semana. De acordo com o divulgado até agora, as propagandas devem ser exibidas no canto inferior esquerdo da plataforma.
Inicialmente, os conteúdos serão pagos por empresas desenvolvedoras de games, no que vem sendo chamado de “Sponsored Quests”, ou “Missões Patrocinadas”. Os usuários do serviço vão receber recompensas por completar missões dentro dos games, enquanto são acompanhados em tempo real por pelo menos um espectador.
Jason Citron, CEO da plataforma, até pouco tempo atrás era completamente contra a ideia de veicular anúncios no Discord, no entanto, o momento econômico vivido pela empresa o fez mudar seu posicionamento. Agora, o chefão da companhia defende a veiculação de publicidade como uma forma de potencializar seu crescimento.
Lançado oficialmente em maio de 2015, o serviço nunca veiculou propaganda de nenhum tipo e retira boa parte de sua receita total das assinaturas do plano “Nitro”, que oferece alguns benefícios para os assinantes que desembolsam mensalmente valores começam em R$ 24,99.
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A plataforma sempre foi conhecida e exaltada anteriormente pelos seus usuários por, diferentemente de alguns de seus principais concorrentes, recorrer a outros métodos de monetização para arrecadar receitas, interferindo o mínimo possível na experiência dos usuários.
Novas estratégias de venda
Como parte de sua nova estratégia de negócios, o Discord também está planejando posteriormente contratar novos profissionais para atuar no departamento de vendas. Tudo isso acontece poucos meses após a empresa cortar aproximadamente 17% de todo o seu quadro de funcionários para, supostamente, ter um ganho em organização e eficiência.
Na ocasião, Citron afastou todos os rumores de crise. E afirmou que a demissão foi resultado do reconhecimento de que a gestão da empresa fez mais contratações que o necessário nos últimos anos. Também garantiu que os cortes não iriam afetar em nada as operações.