DNA recolhido em copo de café resolve crime após 47 anos; entenda
Em 1975, Lindy Sue Biechler foi brutalmente assassinada dentro de seu apartamento no condado de Lancaster, no estado americano da Pensilvânia. A moça, que trabalhava em uma floricultura e havia acabado de se casar, recebeu 19 facadas no pescoço, peito e costas.
A jovem de 19 anos resistiu. Seu corpo trazia sinais de combate com o criminoso, o que fez com que o DNA do culpado ficasse impregnado na roupa da vítima. Porém, a tecnologia da época não permitia que fossem feitas análises complexas a cerca do material genético. A amostra ficou guardada, mas ninguém foi preso pelo crime.
Uma reviravolta aconteceu neste ano. O material genético foi submetido a Parabon NanoLabs, uma empresa americana que trabalha com análises de DNA. Os cientistas encontraram uma nova pista: a ancestralidade do assassino de Biechler apontava para a cidade de Gasperina, na Itália.
Após muita pesquisa, os responsáveis pelo caso encontraram um suspeito com descendência italiana e que vivia no mesmo prédio que Biechler na época do crime: David Sinopoli. Mas faltava confirmar o envolvimento do homem, já que não havia evidências que ligassem o caso a ele.
Um copo de café ajudou a solucionar a questão. O homem de 68 anos estava tomando a bebida no Terminal A do Aeroporto Internacional da Filadélfia e, ao final, jogou o recipiente no lixo. Investigadores que estavam atrás do suspeito recuperaram o copo, que foi então submetido a análises de DNA.
Depois de 47 anos de dúvidas, Sinopoli foi finalmente ligado ao crime e acusado de homicídio. O homem está, agora, detido por crime inafiançável.