Do calor às chuvas: como será o tempo na virada do ano
A passagem para 2024 terá tempo instável em algumas regiões do Brasil. Segundo a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o último final de semana de 2023 promete ser um pouco mais frio em cidades do sul e úmido no sudeste.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, uma frente fria avança a partir de sábado (30) e fica até a virada de domingo (31) para segunda-feira (1º). Para o domingo, há risco de acumulados elevados na serra fluminense e no centro-norte do estado.
Quem pretende passar a virada na capital Rio de Janeiro já pode preparar o guarda-chuva. Ao longo do dia, a chuva ainda será frequente, por vezes grossa, mas sem expectativa de temporal.
Já em partes da costa norte país, a expectativa é que pancadas de chuva irregulares atinjam a região.
Calor no nordeste
Por outro lado, os estados no nordeste terão sol e calor, mas a massa de ar seco enfraquece e ocorrem pancadas de chuva (especialmente entre a tarde e à noite) por grande parte da região.
A exceção fica com as áreas litorâneas entre Salvador (BA) e Maceió (AL). Além disso, as pancadas de chuva mais expressivas, com raios, são esperadas para o interior da região.
Já a maior parte do sul terá tempo estável e uma virada do ano com temperatura amena, por influência de uma massa de ar polar. Durante o domingo, há condições de chuva fraca no litoral do Paraná e de chuviscos em Florianópolis (SC) e na grande Curitiba (PR).
Verão de 2024
No verão, a ocorrência de chuva é frequente em praticamente todo o país. Com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do nordeste. Nessas regiões, os acumulados de chuva costumam ser inferiores a 400 milímetros.
O boletim do Inmet informa ainda que nas s regiões sudeste e centro-oeste, a chuva é provocada, principalmente, pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).
Além disso, no norte das regiões nordeste e norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pelo período chuvoso.
Assim, em média, os maiores volumes de chuva podem ser observados nas regiões norte e centro-oeste, com acumulados entre 700 mm e 1.100 mm.