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Doença de Bruce Willis evolui para demência, diz comunicado da família

Bruce Willis havia sido diagnosticado há pouco mais de um ano com afasia. Segundo a família do ator; não há tratamento para o novo estágio

Bruce Willis

Imagem: Reprodução/Instagram

Nesta quinta-feira (16), a família de Bruce Willis, 67 anos, anunciou via redes sociais que o ator foi diagnosticado com demência frontotemporal (DFT). Em março do ano passado, já havia sido divulgado que o ator estaria se aposentando da carreira nas telonas após ter sido revelado que sofria de afasia. Desde então, a condição progrediu.

Mudança de diagnóstico

Diante da mudança de diagnóstico, a família do ator veio mais uma vez às redes sociais para explicar o novo quadro. “A nossa família quer expressar a mais profunda gratidão pela incrível onda de amor, apoio e histórias maravilhosas que recebemos desde que partilhamos o diagnóstico original de Bruce”, escreveu Rumer Willis, filha do ator. 

“Queríamos dar uma atualização sobre o nosso amado marido, pai e amigo, uma vez que agora temos uma compreensão mais profunda do que esta acontecendo. Desde que anunciamos o diagnóstico de afasia na primavera de 2022, a condição de Bruce progrediu e agora temos um diagnóstico mais específico: demência frontotemporal (conhecida como DFT)”, explicou a família do ator. 

“Infelizmente desafios com comunicação são apenas um sintoma da doença que Bruce enfrenta. Embora isto seja doloroso, é um alívio ter finalmente um diagnóstico claro”, afirma o texto. Rumer Willis também deixou no perfil de seu Instagram o link para o comunicado completo, assinado por seus familiares. Confira a publicação: 

Doença Cruel

No comunicado completo, a família do ator ainda explica a real gravidade da doença. “DFT é uma doença cruel da qual muitos de nós nunca ouvimos falar e pode atingir qualquer pessoa. Para pessoas com menos de 60 anos, a DFT é a forma mais comum de demência e, como o diagnóstico pode levar anos, a DFT provavelmente é muito mais prevalente do que sabemos”

Além disso, os familiares afirmam que não há tratamento ou cura para o novo estágio. “Hoje não há tratamentos para a doença, uma realidade que esperamos que possa mudar nos próximos anos. À medida que a condição de Bruce avança, esperamos que qualquer atenção da mídia possa se concentrar em iluminar esta doença que precisa de muito mais conscientização e pesquisa”, complementa.

Demência frontotemporal é uma doença degenerativa e faz parte de uma categoria de demência que assola o lobo frontal do cérebro, podendo ter causas hereditárias ou espontâneas. No ano passado, a família anunciou a aposentadoria de Bruce  após receber diagnóstico de afasia, doença que afeta a comunicação e as habilidades cognitivas.

Trajetória de Bruce Willis

Nascido na Alemanha, mas criado nos Estados Unidos, Bruce Willis estourou na televisão na série “A gata e o rato”, em 1987. A produção deu ao ator ganhar seu primeiro Emmy — o segundo veio com uma participação em “Friends”, em 2000.

Em uma das pausas da série, ele foi convidado para atuar em “Duro de matar” (1988). Foi quando a carreira em Hollywood decolou — o filme de ação, afinal, teve quatro continuações. Bruce também ganhou destaque por filmes como “Pulp Fiction: Tempo de Violência” (1994), “Armageddon” (1998) e “O Sexto Sentido” (1999). 

Nos anos 2000, o ator abriu uma produtora de audiovisual, a Cheyenne Enterprises. A companhia foi responsável por filmes de Willis, como “Meu Vizinho Mafioso 2” (2004), “Refém” (2005) e “Duro de Matar 4.0” (2007). Após o lançamento desse último título, Bruce vendeu sua parte da empresa.

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