A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos, a FAA, autorizou no fim de abril o uso comercial do primeiro drone trator. A ideia é que ele sirva na aplicação aérea de pesticidas em diferentes cultivos agrícolas.
O drone trator se chama SC1, e foi fabricado pela empresa Guardian, para ser usado em fazendas na Califórnia.
O SC1 é o drone de terceira geração que a empresa desenvolveu com insights de protótipos anteriores, Beta e Eva, e uma primeira versão, Alpha, na qual eles começaram a trabalhar há mais de cinco anos.
O drone tem uma envergadura de 4,5 metros, quatro hélices e um sistema de difusão, e pode viajar de forma autônoma.
Seus criadores estimam que ele pode cobrir 40 acres – 16,2 hectares – por hora “de forma eficiente” e enfatizam que o sistema é “100% programável”.
“Ele oferece uma aplicação precisa e segura para a proteção das culturas em uma fração do tempo e do custo”, destaca a Guardian, em nota à imprensa.
O objetivo da Guardian é revolucionar a agricultura. A recente aprovação da FAA permitirá que a Guardian entre no mercado de combate aéreo a pragas, que movimenta cerca de US$ 5,7 bilhões (R$ 28,5 bi) ao ano nos EUA.
Contudo, devido à alta demanda por esses drones, a Guardian está aceitando atualmente pedidos para o final de 2025. Adam Bercu, o CEO da empresa, compartilhou que a capacidade de fabricação permanecerá a mesma por anos.
Automatizar etapas da produção pode aumentar o lucro e a qualidade dos trabalhos. Novas tecnologias, como eVTOLs, IA, robôs e tratores autônomos, estão sendo desenvolvidas por empresas para melhorar a eficiência agrícola e revolucionar o cultivo.
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