É mais ou menos assim que os robôs salvarão as nossas vidas no futuro
No novo e multimilionário complexo LASR, da Marinha norte-americana, os pesquisadores criam situações-problema a la Siri e suas respectivas soluções. Ele nos entenderá! Ele será amigável! E acabará com nossos incêndios sendo tão esperto quanto um humano. Assim esperamos.
O Laboratório de Pesquisa em Sistemas Autônomos (LASR, na sigla original) é um parque de diversões dentro da Marinha. Mas lá também tem muito trabalho sério rolando, como Lucas e Octavia — dupla de irmãos robóticos treinada para ter a inteligência de um ser humano sem relutar para pular em uma labareda infernal. Lucas, como se vê na breve conversa acima, usa um avançado sistema de reconhecimento de voz que não apenas entende sentenças em inglês, mas é capaz de cruzar referências para criar inferências, dar sugestões e tomar decisões. Na demonstração, Lucas é capaz de “lembrar” uma conversa prévia e “perceber” que a decisão da mulher não faz sentido. Aquele trecho onde Lucas parece confuso e/ou numa ressaca brava? É a resolução do problema acontecendo — o robô pode nos dizer quando estivermos cometendo erros.
No momento ele é meio lento, mas a tecnologia ainda está em sua infância. Idealmente, a Marinha terá o processamento rodando tão rápido quanto uma pessoa de verdade falaria contigo. Então um robô bombeiro, como a Octavia, será capaz não apenas de compreender a complexidade de um incêndio em um navio/prédio/estação espacial, mas também agir proativamente e apagar as chamas, mantendo os humanos longe do perigo. Só precisamos nos assegurar de que ela faça isso umas 100 vezes mais rápido do que hoje — mas, novamente, é uma tecnologia recente. [Vídeo por Nicko Margolies]