Tecnologia

EA usa IA no 1º game de futebol americano universitário em 11 anos

Game está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC.
Imagem: EA/Reprodução

Após um longo hiato de 11 anos, a Electronic Arts voltou a lançar um simulador de futebol americano universitário. O novo “EA Sports College Football 25” tem superado as expectativas da empresa, principalmente, pela marca de mais de 2 milhões de cópias vendidas da “Deluxe Edition” — a mais cara.

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Além disso, apenas no período de pré-venda, mais de 3 milhões de pessoas testaram a versão demonstrativa do game, disponível no EA Play e Game Pass Ultimate. O jogo já está disponível para  PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC.

Quando anunciou seus planos de retomar a franquia em 2021, os planos da empresa eram que o jogo contasse apenas com representações genéricas dos jogadores. Aliás, a EA encerrou a série de games justamente após receber um processo por uso de direitos de imagem de atletas universitários sem pagamento de nenhuma compensação financeira.

College Football com IA

Para a atual edição, cada jogador representado no game receberá uma compensação financeira de pelo menos US$ 600, aproximadamente R$ 3.385, em conversão direta. Além disso, receberão a versão “Deluxe Edition”, que no Brasil custa R$ 499.

Após garantir autorização para reproduzir as imagens dos atletas que disputam a NCAA, o desafio é reproduzir aproximadamente 11 mil rostos de maneira fidedigna. O número é quase seis vezes maior que o de jogadores que atuam na NFL, a principal liga de futebol americano dos Estados Unidos.

Para conseguir reproduzir os rostos dos jogadores com alto grau de fidedignidade, a Electronic Arts utilizou as fotos dos atletas disponibilizadas por suas respectivas instituições de ensino. Em seguida, elas foram combinadas com um modelo de inteligência artificial próprio que vem sendo trabalhado já há alguns anos.

Porém, o modelo ainda está em desenvolvimento e necessita aperfeiçoamento. Em alguns casos, o sistema de IA produziu resultados completamente inutilizáveis. Dessa forma, demandou um esforço manual para ajudar a aparência de alguns atletas.

O resultado não é no mesmo nível do “Madden NFL” onde os atletas são cuidadosamente escaneados, mas oferecer algum grau de realismo. Algo que é essencial para os entusiastas dos simuladores esportivos.

Vinicius Marques

Vinicius Marques

É jornalista, vive em São Paulo e escreve sobre tecnologia e games. É grande fã de cultura pop e profundamente apaixonado por cinema.

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