O bilionário Elon Musk, dono de empresas como SpaceX, Tesla e Twitter, perdeu o posto de o homem mais rico do mundo. Segundo o ranking dos bilionários – atualizada em tempo real pela Forbes –, o francês Bernard Arnault assumiu a liderança com uma fortuna estimada em US$ 188,1 bilhões.
Desde a última semana, Musk e Arnault vêm se revezando do topo do ranking, conforme suas ações valorizam ou desvalorizam. A disputa é motivada pela redução na fortuna de Musk, devido a uma queda na cotação das ações da Tesla, assim como na aposta do magnata na compra do Twitter, por US$ 44 bilhões.
No momento do fechamento desta matéria, Elon Musk tinha um patrimônio de US$ 177,8 bilhões – cerca de US$ 10 bilhões atrás de Arnault. Em seguida aparecem o indiano Gautam Adani, com US$ 134,0 bilhões, e os americanos Jeff Bezos, com US$ 116,6 bilhões, Warren Buffett, com US$ 108,6 bilhões, e Bill Gates, com US$ 107,4 bilhões.
Quem é o novo homem mais rico do mundo?
Bernard Arnault é dono do conglomerado LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy), que inclui diversas empresas como Louis Vuitton, Tiffany’s, Sephora, Dior, entre outras. Arnault nasceu na França, em 1949, sendo filho de uma família rica e tendo passado por escolas de prestígio e se formando em engenharia, pela Ecole Polytechnique.
A carreira empreendedora do francês foi iniciada em 1984, com o lançamento da Christian Dior, hoje a empresa de mais destaque entre os seus negócios. A fortuna de Arnault começou a crescer a partir de 1990, quando ele virou acionista do grupo LVMH.
Atualmente, ele também comanda marcas como Bulgari, TAG Heuer, Givenchy, Kenzo, Céline, Loewe e Berluti, bem como o grupo DFS – a maior rede duty-free do mundo.
Além dos seus negócios bilionários, Arnault é conhecido pelo seu lado filantropo, principalmente em causas voltadas para o meio ambiente. Ele, inclusive, criou o Fondation Louis Vuitton, um museu de arte contemporânea instalado em Paris.
De acordo com a revista Exame, Bernard Arnault doou cerca de US$ 11 milhões para ajudar no combate às queimadas na Amazônia, em 2019. Ele também usou parte de suas instalações de fabricação de perfumes para produzir 12 toneladas de álcool em gel que foram doados para um hospital parisiense, durante a pandemia de Covid.