Elon Musk vai liberar transações com criptomoeda Dogecoin no “X”
Recentemente, o Twitter passou por uma reformulação de marca que, segundo Linda Yaccarino, CEO da empresa, é fundamental para as transformações que devem acontecer na plataforma no futuro. Mesmo sem dar detalhes sobre quais são essas mudanças, já temos alguma ideia do que a antiga rede do pássaro azul pode se tornar.
Desde o ano passado, é de conhecimento público que Elon Musk tem a intenção de administrar um “super app” com funcionalidades que vão bem além de uma rede social tradicional.
Uma das principais inspirações do bilionário é o WeChat, uma plataforma chinesa que concentra recursos de bate-papo, interação social, serviços financeiros como transferências e pagamentos, além de pedidos de comida. O aplicativo conta atualmente com aproximadamente 1,3 bilhão de usuários.
Recentemente, novas informações indicam que Musk está negociando com empresas do segmento financeiro para começar a formar o sistema de pagamentos que será integrado ao X. Um dos tipos de transações suportadas pela rede social seria baseado na criptomoeda Dogecoin, representada com o símbolo de um cão da raça Shiba Inu.
O dono do Twitter é um conhecido entusiasta do ativo digital que começou como um meme e teve uma valorização repentina nos últimos anos. Muito disso se dá em razão da promoção que o próprio Musk faz da moeda, inclusive, substituindo o logo do Twitter algumas vezes pelo logo do Dogecoin.
No entanto, a relação de Musk com a criptomoeda é bem polêmica. Recenetemente ele ´passou a enfrentar acusações graves de receber informações privilegiadas para valorizar a criptomoeda e receber vantagens. Os investidores que moveram o processo e pedem uma indenização de cerca de US$ 260 bilhões para cobrir os prejuízos com a suposta atuação indevida.
Enquanto isso, o X continua firme em seu movimento para se tornar uma plataforma que concentra uma série de serviços em um só lugar. A maioria dos detalhes ainda seguem um mistério, mas a reformulação da marca do Twitter pode significar que mudanças mais profundas não devem demorar muito até serem apresentadas ao público.