Em 5 passos: como escolher um monitor para jogar
Além de ter muita atenção na hora de escolher os componentes internos de uma máquina gamer, é importante também tomar cuidado ao comprar o monitor. Em muitos casos, na hora de montar um PC para jogar, a capacidade de execução de jogos é a grande prioridade para alguns usuários. Enquanto o hardware de exibição fica em segundo plano.
Por mais que a importância de um bom dispositivo de visualização seja mais reconhecida nos últimos anos, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que considerar antes de comprar. Por este motivo, para ajudar em sua próxima aquisição, o Giz Brasil preparou cinco dicas de como escolher seu próximo monitor gamer.
1. Tela plana ou curva?
Muitos gamers experientes, amadores e profissionais, compartilham a preferência por monitores curvos, algo que não tem nenhuma relação com aspectos estéticos. Na verdade, a visualização neste tipo de equipamento é um pouco mais confortável e a imersão no conteúdo em exibição tem é um pouco maior.
Embora existam telas planas de altíssima qualidade no mercado, quanto maior o display, mais afastado o usuário terá que ficar para aproveitar o conteúdo ao máximo e confortavelmente. No entanto, telas planas podem ser úteis se a ideia for comprar um monitor um pouco menor.
2. Tecnologia da tela
A maioria dos monitores comercializados no mercado brasileiro possuem tecnologia TN (twisted nematic), uma tecnologia mais acessível, ou IPS (in-plane switching), que é um pouco mais sofisticada, oferece melhor qualidade e, normalmente, está presente em monitores um pouco mais caros.
Embora a IPS pareça uma escolha bastante óbvia, ela oferece um tempo de resposta que pode variar entre 3 ms e 5 ms, o que pode ser decisivo para quem costuma jogar títulos competitivos, onde cada milissegundo pode fazer uma diferença significativa.
Em contrapartida, as telas TN entregam latência de 1 ms e, por este motivo, ainda são amplamente utilizadas no cenário competitivo. Por este motivo, antes de definir o modelo que será adquirido, vale a pena refletir bem sobre quais serão os jogos mais jogados e se eles exigiram baixa latência.
3. Resolução
A resolução se refere a quantidade de pixels disponíveis nas telas, que quanto mais alta, maior será a qualidade das imagens. Além disso, é importante considerar também a densidade de pixels por polegada (PPI), que pode variar bastante dependendo do tamanho da tela.
Um bom indicador para garantir uma boa qualidade de imagem independentemente do tamanho e resolução do monitor é 100 PPI. Para descobrir a densidade exata de pixels por polegada de um dispositivo é só realizar o cálculo utilizando esta calculadora online.
4. Taxa de atualização
A taxa de atualização, embora pareça algo complicado e técnico, nada mais é do que o número de vezes em que a tela é atualizada por segundo. Na prática, quanto maior a unidade medida em Hertz (Hz), mais fluidez o componente entregará aos jogadores durante as sessões de gameplay.
É importante destacar que, caso o monitor ofereça suporte para 240 HZ, ele só atingirá esta marca, caso a placa de vídeo tenha suporte à mesma taxa de quadros. Por este motivo, vale conferir com cuidado as especificações da GPU antes de definir qual monitor comprar.
5. Conexões
É importante também conferir quais são as conexões disponíveis no monitor. Quando se trata de conexão com o PC, a porta DisplayPort é a opção mais segura e eficiente, já que é capaz de transferir conteúdo em velocidades que outras tecnologias não conseguem alcançar.
Também vale a pena conferir se o produto possui entradas HDMI, que não são tão eficientes quanto as DisplayPort, mas também podem são muito úteis, e também USB. Alguns modelos ainda oferecem possibilidade de saída de áudio diretamente no monitor.
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