De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, o Brasil já atingiu a marca de 343 mortes por dengue até esta quinta-feira (7). E, como principal maneira de combate à doença é evitar a proliferação e a picada do Aedes aegypti, uma empresa lançou uma nova linha de roupas que contém um repelente em seus tecidos.
A Speedo é uma marca de vestuário e acessórios esportivos. Outras empresas dessa área também já oferecem “roupas repelentes”. No exterior, lojas como Insect Shield, Simms, Trespass e REI têm roupas com tecnologias para repelir mosquitos.
Já no Brasil, marcas como Vopen, Epulari e Extreme UV também vendem “roupas repelentes”.
A tecnologia utilizada se chama Insecta EC50. De acordo com a Speedo, ela tem origem na Bélgica, mais precisamente de um composto natural extraído das flores de crisântemo.
A partir desse material, que é um químico natural, a empresa desenvolveu um repelente sintético, ao qual dá o nome de permetrina. Nas “roupas repelentes”, a substância está espalhada em todo o tecido, de forma que cobre a pele.
Contudo, com as lavagens, o material que funciona como repelente sintético tende a ser eliminado da peça de roupa. Dessa forma, a empresa estabeleceu uma validade para o tecido que protege de mosquitos: até 100 lavagens.
Enquanto esse limite não é alcançado, a vestimenta promete manter os mosquitos – inclusive o Aedes Aegypti, a uma distância de pelo menos 20 centímetros. De acordo com a marca, o novo produto será comercializado em lojas físicas e online.
Cuidados necessários contra a dengue
Embora a “roupa repelente” possa contribuir para a proteção e afastar o mosquito, outros cuidados são necessários. O uso de repelentes em creme, spray e até na tomada também auxiliam nesse momento.
Se usados na pele, devem ser aplicados após todos os outros produtos, como por exemplo o protetor solar.
Nas casas, é recomendado o uso de telas nas janelas. Além disso, a principal maneira de combater o Aedes Aegypti e, assim, a proliferação da dengue, é a remoção de água parada em recipientes que podem ser criadouros para o mosquito.
Por isso, além das ações governamentais que buscam fazer esse controle, recomenda-se que a população desobstrua calhas, lajes e ralos, além de vedar reservatórios e caixas d’água.
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