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Escolas do Rio de Janeiro passam a proibir celular em sala de aula (até no recreio)

Dispositivos devem ficar desligados na mochila ou no modo silencioso durante todo o período dentro da escola

O Rio de Janeiro proibiu o uso de celular em escolas da rede pública municipal. A proibição não vale apenas durante o período de aulas, e, salvo algumas exceções, se estende a todas as dependências das instituições de ensino — inclusive no intervalo.

O decreto assinado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD-RJ) estabelece que os dispositivos fiquem armazenados na mochila desligados ou no modo silencioso durante todo o período de permanência do estudante dentro da escola. 

O Secretário de Educação do Município, Renan Ferreirinha, afirmou que a administração da cidade não é contra a tecnologia, mas que defende uma utilização mais responsável. Ele também ressaltou que a conexão com as telas pode isolar estudantes, além de afetar a atenção durante as aulas, pode impactar negativamente na convivência social.

Caso haja descumprimento da nova determinação, o professor poderá advertir o aluno ou, caso seja necessário, tomar medidas para impedir o uso de celular na sala de aula.

De acordo com a prefeitura do Rio, durante o mês de fevereiro e março serão realizadas ações para a conscientização dos alunos sobre as novas regras.

Exceções à regra

Embora seja bastante rígida, a determinação ainda permite o uso de aparelhos celulares em alguns casos poucos casos, como por exemplo:

A prefeitura da cidade tomou a decisão com base em uma consulta pública, realizada entre os meses de dezembro e janeiro, e que terminou com 83% de manifestações favoráveis à proibição dos aparelhos em escolas.

Um dos motivos que encorajaram a administração pública do Rio a tomar a medida foi um estudo recente realizado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que concluiu que a utilização de aparelhos móveis pode prejudicar o desempenho escolar dos estudantes. 

 

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