Essa impressora 3D usa sementes e esporos que crescem para fazer um lanche completo

Essa impressora 3D mistura sementes, esporos e fermento para criar um lanche 3D saudável que se desenvolve em alguns dias.

Já temos impressoras 3D de vários modelos: grandes, pequenas, dentro de caminhões de entregapara crianças e até de comida. Já mostramos alguns exemplos aqui no Gizmodo, inclusive uma que imprime bombons de chocolate e outra que constrói pratos inteiros, criada pelo brasileiro Marcelo Coelho. Estas impressoras de alimentos, entretanto, não são muito populares. Ainda são raras e os pratos feitos por elas são ainda mais difíceis de encontrar — mas eles existem e nem são tão ruins assim. No entanto, uma estudante da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda, parece ter encontrado uma maneira simples de não só popularizar a impressora 3D de alimentos, mas também de revolucionar a indústria alimentícia.

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captura 000069 03-14-00A designer de alimentos Chloé Rutzerveld desenvolveu um conceito para alimentos “saudáveis e sustentáveis” impressos em 3D. Conhecido por Edible Growth (Crescimento Comestível), o projeto mescla comida –sementes, esporos e fermento– com impressão 3D que, após alguns dias, se transforma alimento completo. A impressora 3D constrói uma espécie de cesta de farinha com buracos no topo. No centro da cesta ficam as sementes e o fermento misturados com ágar, uma gelatina natural. Desta gelatina, brotam ramos e cogumelos, que desenvolvem os sabores do alimento, que Rutzerveld chama de um saudável e nutritivo lanche.

O objetivo do projeto, feito em conjunto com a Universidade Tecnológica de Eindhoven e organização de pesquisa TNO, é de investigar maneiras que impressões 3D poderiam ser usadas na indústria alimentícia. “Ao fazer impressões 3D de alimentos, podemos encurtar a linha de produção. O transporte será menos utilizado, assim como o solo necessário”, diz a designer. Mas tão interessante quanto as melhorias da indústria, é a forma como consumiremos estes alimentos, já que novas estruturas serão experimentadas. “Você poderá surpreender o consumidor com novos alimentos que ainda não foram feitos”, conta Rutzerveld.

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O projeto, infelizmente, ainda é apenas um conceito. A tecnologia ainda precisa evoluir muito e talvez demore de 8 a 10 anos para existir uma impressora 3D de alimentos para o consumidor final. E por mais interessantes que elas sejam, essas cestinhas de grama e cogumelo não parecem muito apetitosas. Então, talvez seja melhor esperar alguns anos até que estes alimentos 3D fiquem com mais cara de algo que iremos querer comer. [Dezeen]

Foto do topo por Bart van Overbeeke.

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