Ficar em destaque no Linkedin não é uma tarefa fácil, principalmente quando se tem centenas — e até milhares de pessoas — disputando uma mesma vaga. Mas uma novidade recente pode dar um empurrãozinho para quem está atrás de um novo emprego. Agora, a seção “Sobre”, que fica no alto da página do perfil na plataforma, terá em destaque cinco competências escolhidas pelo usuário.
Esse recurso não acaba com a antiga seção de “Competências” que fica na parte inferior, nem a torna redundante. A ideia é apenas deixar em evidência suas habilidades mais relevantes no currículo. Como ele não é ativado automaticamente, é preciso entrar na seção “Sobre” do seu perfil e rolar a tela para baixo até achar a opção. A própria ferramenta irá sugerir algumas competências, baseadas no seu currículo, mas é possível procurar por outras opções. Após acrescentá-las, um quadro de competências ficará em destaque na seção “Sobre”.
O recurso é interessante porque ajuda recrutadores a encontrar mais facilmente perfis que combine com uma determinada vaga. Já para quem está procurando emprego, o recurso ajuda a destacar seus pontos fortes no topo da página, algo que é bom para os mecanismos de busca e captura a atenção de possíveis empregadores.
“O que percebemos é que há diversas pessoas que têm habilidades importantes que não estão sendo encontradas”, disse Dan Shapero, diretor de operações do Linkedin ao site Fast Company. “E quando você tenta entender o motivo, é porque eles não possuem os marcadores tradicionais que ajudam empresas a encontrar aquilo que elas estão procurando.”
Quais competências colocar no Linkedin?
Além do posicionamento, uma das diferenças da nova seção de competências é que ela permite acrescentar apenas cinco delas — enquanto que não há um limite na seção tradicional, que fica ao pé da página. Sendo assim, quais competências escolher para o topo do perfil do seu Linkedin?
Segundo a consultora de carreira Robin Ryan à revista Forbes, uma dica é procurar por uma vaga na qual você tenha interesse e ver quais competências ela traz em destaque. Assim, dependendo do caso, você pode trocar algo mais genérico, como design, para algo mais específico, como webdesign.
Além disso, Ryan também sugere mesclar os chamados “hard skills” com seus “soft skills”. Os hard skills são consideradas habilidades técnicas e mensuráveis, como fluência em idiomas estrangeiros, habilidade em ferramentas como Photoshop e Excel, e conhecimentos ligados à formação, como programação ou técnica de vendas. Já soft skills são competências que descrevem como é seu relacionamento com outras pessoas, como liderança, trabalho em equipe e proatividade. Encontrar um balanço entre essas duas habilidades ajuda o recrutador a traçar um perfil mais completo do candidato.
Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero. Já passou pelas redações da Editora JBC, São Paulo Shimbun, Folha de S. Paulo e Portal R7. Prefere o lado alternativo das coisas, de música a futebol.
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