Os órgãos de aviação de todo o mundo têm alertado para o perigo de operar drones em áreas próximas a aeroportos. Não é à toa, pois quando um veículo aéreo desses colide com um avião a coisa pode ficar feia. Prova disso é este Boeing 737 da imagem que abre o post.
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Na semana passada, durante a aterrissagem de um voo em Tijuana (México), vindo de Guadalajara, houve uma colisão da aeronave com um drone bem no bico do Boeing 737. O avião estava cheio e, segundo relata o Gizmodo ES, os passageiros apenas ouviram um forte barulho, que não comprometeu a redução de velocidade nem no desembarque das pessoas.
Por parte da Aeroméxico, a companhia informou que “ainda está investigando a causa exata do acidente, mas que tudo indica que foi um drone mesmo; além disso, o avião aterrissou normalmente e a segurança dos passageiros não foi comprometida”. Menos mal, né?
Desde Tijuana nos hacen llegar estas imágenes del Radomo de un B737 de Aeromexico en Tijuana.
Nuestra fuente indica que se trató de un impacto a un dron en la aproximación final. pic.twitter.com/YJhKVGKY4W
— FsMex.com (@FsMexcom) 12 de dezembro de 2018
No Brasil, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) define que o drone deve ficar a pelo menos 5,4 km do aeroporto para voos de até 30 metros. Para voos mais altos, a distância do aeroporto deve ser de pelo menos 9 km. Fora isso, só com permissão da Aeronáutica. Além disso, alguns softwares de controle de drone têm a localização de aeroportos e impedem que as aeronaves circulem por esses ambientes de risco.
O avião, que estava em atividade por quase 17 anos, agora está em manutenção. E o drone, por ora, não foi encontrado para dar sua versão da história. Pelo jeito, ele virou sucata.
[Gizmodo ES e Petapixel]