Uma audiência pública realizada na última quarta-feira (26), em Washington, nos EUA, ouviu testemunhas sobre os UPA (“Fenômenos Anômalos não Identificados”, na sigla em inglês), que também incluem o avistamento de OVNIs.
De acordo com o oficial da Força Aérea e ex-funcionário da inteligência do Pentágono (Departamento de Defesa dos EUA) David Grusch, o governo do país tem posse de “naves espaciais não humanas”, bem como corpos alienígenas.
Grusch disse ter sido informado da existência de um “programa de recuperação de falhas e engenharia reversa de UAP de várias décadas”. Por ter acesso negado a ele, isso o motivou a registrar a denúncia. Ele acusou os militares de apropriação indevida de fundos para manter as operações longe da supervisão do Congresso no norte-americano.
As informações se baseiam no que o oficial recebeu de “indivíduos com um histórico de longa data de legitimidade e serviço” para o país. Além disso, muitos deles também compartilharam evidências em fotografia e documentação oficial com ele e outros colegas.
Segundo Grusch, programas de tecnologia avançada não sancionados no espaço existem e estão fora do conhecimento do Congresso. Ele também acusa o governo dos EUA de fazer uma campanha ativa de desinformação para negar a existência de fenômenos aéreos não identificados.
Quem testemunhou durante a audiência?
David Grusch serviu por 14 anos como oficial de inteligência na Força Aérea e na Agência Nacional de Inteligência Geoespacial dos EUA. Além disso, ele foi representante em duas forças-tarefa do Pentágono que investigavam UAP até o início deste ano.
O oficial compareceu à audiência com o ex-comandante da Marinha David Fravor; e o ex-piloto da Marinha Ryan Graves. Ambos tiveram experiência em primeira mão com UAP. Assista à audiência nesta matéria do Giz Brasil.
No passado, o AARO (Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios) investigou casos de objetos não identificados. O Escritório do Pentágono afirmou não ter encontrado “nenhuma evidência confiável até agora de atividade extraterrestre”. Entretanto, alguns casos permanecem sem explicação.