Ciência

EUA vão exibir o único dinossauro com ossos verdes do mundo

Os pesquisadores do museu encontraram os fósseis do dinossauro de ossos verdes em 2007, no estado de Utah, nos EUA.
Imagem: NHMLA/Divulgação

Após 155 anos da data de exibição da primeira reconstrução de um esqueleto de dinossauro da história – e tornar a prática uma febre nos museus do país e em todo o mundo –, os EUA vão exibir o primeiro dinossauro com ossos verdes.

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O mais recente esqueleto montado no Museu de História Natural de Los Angeles não é apenas de uma nova espécie de dinossauro, mas também é o primeiro com ossos verdes do mundo. O museu vai exibir o fóssil a partir de setembro em uma nova galeria que foca em história natural, cuja construção custou US$ 75 milhões.

Os pesquisadores do museu encontraram os fósseis do dinossauro de ossos verdes em 2007, no estado de Utah, também nos Estados Unidos.

Durante a escavação, um enxame de moscas (“gnats” em inglês) marcou presença. Essa experiência resultou no nome que os cientistas do museu escolheram para o dinossauro: “Gnatalie” — com a mesma pronúncia de “Natalie”.

Ossos verdes

Sobre os ossos verdes, os paleontólogos do museu dos EUA explicam que essa coloração apareceu do mineral celadonita, durante o processo de fossilização do dinossauro. Veja:

ossos verdes do dinossauro que não estarão na montagem do esqueleto

Parte dos ossos verdes do dinossauro que não estarão na montagem do esqueleto. Imagem: NHMLA/Divulgação

A celadonita é um mineral que se forma em condições vulcânicas ou hidrotermais que, geralmente, destroem ossos enterrados. Portanto, a celadonita entrou no fóssil há cerca de 80 milhões de anos, quando a atividade vulcânica permitiu que a celadonita substituísse um mineral anterior.

Além disso, o dinossauro de ossos verdes viveu há 150 milhões de anos, durante o fim da Era Jurássica. Desse modo, ele é mais velho que o Tiranossauro Rex, que viveu entre 66 e 68 milhões de anos atrás.

A montagem do esqueleto completo de ossos verdes é composta por ossos de múltiplas espécies, todas pertencendo ao gênero Diplódoco, do clado saurópode, com 24 metros de comprimento.

Os cientistas do museu vão publicar um estudo sobre a nova espécie, possivelmente com a classificação, no ano que vem. O clado saurópode é uma enorme família jurássica de herbívoros que incluem o brontossauro e o braquiossauro.

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