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Fala que eu te escuto: jornal inglês tem primeiro jornalista exclusivo para cobertura de extraterrestres

"Caso um ET decidir se revelar ao público, seremos a escolha óbvia para dar esse furo mundial", disse o editor-chefe do veículo.

O jornal inglês Daily Star nomeou aquele que é considerado o primeiro jornalista do planeta de um veículo não-especializado que seja 100% dedicado a assuntos extraterrestres.

A escolha veio após o Star lançar uma série de conteúdos online intitulada Spaced Out. A série conta com entrevistas exclusivas com nomes como o mágico Uri Geller e o vocalista do Happy Mondays, Shaun Ryder, focando em seus encontros alienígenas.

O responsável por cobrir essas histórias é Michael Moran. Ele falou sobre o assunto em uma entrevista para a revista Press Gazette, e explicou como pretende mostrar essas histórias aos seus leitores.

“O que estou fazendo é um ato de equilíbrio. É sobre não ser tão bobo que as pessoas não levem a sério e não ser tão seco a ponto de as pessoas não quererem nos ler”, afirmou.

“Não estou escrevendo este blog maluco dizendo que é tudo real. Da mesma forma, não estou sendo todo chato e dizendo ‘não, isso é tudo lixo’. Porque a verdade é que ninguém sabe ao certo. E enquanto, a gente não sabe tudo, o que dá para fazer é manter a mente aberta”, disse ele.

Apesar de contar essas histórias e estar no assunto diariamente, a opinião de Moran é que parece “pouco plausível, mas não impossível” que alienígenas tenham vindo para à Terra, mas não tentado fazer contato. Em vez disso, ele se pergunta se fenômenos inexplicáveis ​​poderiam ter sido causados viajantes no tempo vindos do futuro, e que precisavam tomar cuidado para não interferir nesta linha temporal.

Moran também comentou as alegações de OVNIs relacionadas aos militares dos EUA. “Isso é realmente interessante e excitante, e está sendo pouco relatado”, disse.

“Nós não sabemos. Algo está acontecendo. É melhor manter a mente aberta até que tenhamos evidências mais sólidas”, disse ele. “Estamos relatando de forma bastante direta, mas, ao mesmo tempo, há um elemento de diversão porque as pessoas querem diversão em suas vidas — e eu acho que está tudo bem”. Para o jornalista, trazer especulações, dentro do razoável, “pode ser divertido”.

Segundo ele, muitos tópicos extraterrestres “podem, de outra forma, não ser relatados pelos meios de comunicação convencionais. Embora a crença em alienígenas, avistamentos de OVNIs e outros eventos paranormais não tenham sido levados a sério por políticos ou pela mídia até agora, há evidências crescentes, de fontes confiáveis, de que algo está acontecendo — algo que ainda não entendemos muito bem”.

Aliens na pauta

Até agora, não existia nenhum jornal convencional que tratasse do assunto no seu cotidiano, como acontecerá no Star. Andrew Tenzer, diretor de estratégia da marca Reach (proprietária do Daily Star), acredita que apostar nesse tipo de assunto de uma forma séria e divertida ao mesmo tempo é algo que aproxima o jornal das pessoas. Segundo ele, a série Spaced Out “se encaixa perfeitamente na marca”.

“Sempre fomos um pouco malucos, divertidos, irreverentes e atrevidos. Acho que esta é uma daquelas áreas onde você pode se divertir muito”, disse Tenzer.

“Agora, se as pessoas querem ler ou não, ou se ficarão entediadas depois do primeiro mês, isso é elas que decidem. Mas posso me prever escrevendo quatro ou cinco artigos por dia sobre essas coisas para o resto da minha vida. Há muito para ver e tudo está sempre mudando”, enfatiza Moran.

O editor-chefe do Daily Star, Jon Clark, também disse na entrevista para a Press Gazette que sabia que tinham que ir mais longe em sua cobertura diária. E isso significava ousar.

“Com todas os veículos de notícias tentando se tornar global e fazer uma transformação digital, sabíamos que tínhamos que ir mais longe. E o que está além dos confins do universo?”, diz.

“Nossos leitores sempre souberam que há vida lá fora. Agora, pretendemos fazer do Star seu favorito para notícias espaciais. E, caso um ET decidir se revelar ao público, seremos a escolha óbvia para aquele furo mundial”, finalizou Clark.

 

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