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Fãs de “Fortnite” criticam fim de raridades em skins: “descaracteriza o jogo”

Atualização do Fortnite aboliu a classificação por raridade de todas as skins - o que deixou jogadores furiosos nas redes sociais
Imagem: Epic Games/Divulgação

A atualização mais recente de “Fortnite” removeu o sistema de raridade dos itens do jogo. Desde a última quarta-feira (10), todos os itens cosméticos — skins, planadores, animações, músicas de lobby, entre outros — não têm mais cores ou níveis para diferenciá-los. Com a mudança, jogadores do Battle Royale se irritaram e começaram a criticar a Epic Games nas redes sociais.

Os jogadores que entraram em “Fortnite” depois do patch v29.20 viram que os itens do armário perderam a classificação de raridade. Tanto na loja do jogo quanto no inventário, não existe mais a separação dos cosméticos entre as categorias “raro”, “épico”, “lendário” e “mítico”.

No blog oficial do jogo, a Epic Games explicou a mudança, dizendo ter como objetivo melhorar a “qualidade dos itens cosméticos”. Segue o texto:

“A Loja evoluiu significativamente para oferecer suporte a vários tipos de itens cosméticos entre jogos, portanto, deixaremos de usar o sistema de raridades com base nas cores e nomes inspirados nos itens de Battle Royale para os cosméticos. Algumas Séries de cosméticos — como a Série Ícones ou a Série Lendas dos Jogos — ainda estarão lá para ajudar você a encontrar suas coisas favoritas!”

Jogadores de Fortnite se irritam com fim das raridades de skins

A decisão da desenvolvedora desagradou os fãs de “Fortnite” por não só ignorar o valor de certas skins, como também dificultar o processo de encontrar um item específico. Alguns jogadores, por exemplo, gostam de colecionar visuais de uma raridade específica, e isso não é mais possível.

Nas redes sociais, principalmente no X (antigo Twitter), diversos usuários compartilharam a insatisfação com a atualização do Battle Royale.

 

Fora o anúncio do fim das raridades no blog de “Fortnite”, a Epic Games ainda não se pronunciou sobre as críticas dos jogadores.

As polêmicas de “Fortnite” e da Epic Games em 2023

Vale lembrar que, em outubro do ano passado, criadora de Battle Royale aumentou o preço dos V-Bucks em diversos países. O Brasil ficou fora da lista, mas, em diversas regiões, a moeda virtual sofreu reajustes com base nas cotações do dólar e do euro.

A decisão veio logo depois da empresa demitir cerca de 830 funcionários ao redor do mundo — cerca de 16% de todas as posições. Na época, o estúdio divulgou um comunicado oficial no qual deixava público o email enviado pelo CEO Tim Sweeney para os funcionários.

Segundo o executivo, as demissões foram necessárias para “estabilizar as finanças”. “Por algum tempo recentemente, nós gastamos muito mais dinheiro do que ganhamos. Eu estava sendo otimista sobre podermos realizar essa transição sem demissões, mas, em retrospecto, vejo que isso não era realista”, escreveu Sweeney.

Até o momento, a Epic Games não realizou mais demissões em massa.

Murilo Tunholi

Murilo Tunholi

Jornalista especializado em tecnologia, jogos, entretenimento e ciência. Já passou por grandes redações do Brasil (TechTudo, Tecnoblog, Terra e Olhar Digital) e trabalhou com relações públicas e assessoria de imprensa na Theogames, atendendo à Blizzard Entertainment e mais clientes do mercado de videogames. É apaixonado pela cultura geek, música e produção de conteúdo. Nas horas vagas, é aspirante a artista marcial e cozinheiro.

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