Fãs vibrando e HBO Max caindo: como foi a esperada estreia de “A Casa do Dragão”

A nova produção é inspirada na obra de George R.R. Martin. "A Casa do Dragão" se passa 172 anos antes do nascimento de Daenerys Targaryen
A Casa do Dragão
Imagem: Divulgação/HBO Max

Já está entre nós o primeiro episódio da série “Casa do Dragão” (House of the Dragon), série derivada de “Game Of Thrones“. A produção, inspirada no universo criado por George R.R. Martin, chegou neste domingo (21) ao HBO Max, e deu início a uma nova jornada em Westeros. 

Agora, a briga pelo trono de ferro é dentro de casa, entre a família Targaryen. A narrativa foi adaptada do primeiro volume do livro “Fogo & sangue” e se passa 172 anos antes do nascimento de Daenerys Targaryen (Emilia Clarke). 

Por isso, os fãs não irão conferir rostos conhecidos, mas as semelhanças estão em várias outras coisas. A série mostra cenários já conhecidos como Porto Real, a Fortaleza Vermelha, o pátio do Castelo de Maegor, os figurinos, dragões, o Trono de Ferro, que surge com mais espadas. E claro, a trama tem muitas cenas de violências, intrigas políticas, brigas familiares, e muito sexo. Os dragões também estão presentes o tempo todo. 

A narrativa acompanha a família real, os Targaryen, em meio a mais um período de morte e sangue. A disputa pelo Trono de Ferro (que na nova série foi criado com 2,5 mil espadas) vai gerar a Dança dos Dragões, uma guerra civil que envolveu duas facções do clã e seus respectivos cuspidores de fogo. 

Após o rei Viserys I perder a rainha e o primeiro filho homem durante o parto, ele precisa escolher quem será o seu sucessor. Como é pai apenas da princesa Rhaenyra, o trono pode parar nas mãos de seu irmão, o príncipe Daemon Targaryen.

No entanto, o caçula não é flor que se cheire. Daemon é violento, rebelde, mulherengo e se sente injustiçado. Acredita que, caso o rei morra, ele tem que ser o herdeiro – e foi nomeado chefe da guarda, então tem ascendência sobre os soldados de Westeros. Ele não é bem visto para ser o sucessor, após promover uma verdadeira orgia, o rei se vê sem saída e proclama Rhaenyra como a próxima herdeira do Trono de Ferro – algo inédito na dinastia dos Targaryen. 

A trama foi bastante elogiada, e atingiu 85% de aprovação por parte dos críticos no Rotten Tomatoes, e 89% por parte do público. E claro, no Twitter ficou entre os assuntos mais falados desde sua estreia. Os fãs não pararam de comentar sobre a série, e tags como #HouseoftheDragon, #ACasaDoDragão, e até a abreviações como #HOTD estão nos trends topics por quase 24 horas. 

Nomes dos principais personagens, assim como “Game Of Thrones” também foram parar entre os assuntos mais comentados do Twitter. A estreia foi tão pesada (LITERALMENTE), que fez o HBO Max cair para alguns usuários. O problema, entretanto, não atingiu muita gente e a HBO afirma que estava relacionado a quem tentava assistir “A Casa do Dragão” em dispositivos Amazon, como o Fire TV.

Depois de várias reclamações no Twitter sobre o problema, a HBO emitiu um comunicado que dizia: “‘A Casa do Dragão’ está sendo assistida por milhões de assinantes da HBO Max nesta noite. Sabemos de uma pequena porção de usuários tentando conectar via dispositivos Fire TV que estão tendo problemas e estamos no processo de resolver [os problemas] para esses usuários impactados.”

Veja alguns comentários dos fãs sobre a produção:

https://twitter.com/sofiabhlisboa/status/1561543795854000129?s=20&t=vmP8t9V1t9AjiIzYwM17yQ

https://twitter.com/andre16victor/status/1561534406329864192?s=20&t=vmP8t9V1t9AjiIzYwM17yQ

https://twitter.com/LeonStos/status/1561536992420274177?s=20&t=L_VkneaDf5B2LRa_cPAPXg

O segundo episódio de “A Casa do Dragão” irá ao ar no próximo domingo (28), às 22h (horário de Brasília), na HBO Max. A trama terá episódios lançados toda semana, assim como aconteceu com “Game Of Thrones“. Veja ao trailer:

https://www.youtube.com/watch?v=ZuSSAGGpvlI&t=55s

 

 

Rayane Moura

Rayane Moura

Rayane Moura, 26 anos, jornalista que escreve sobre cultura e temas relacionados. Fã da Marvel, já passou pela KondZilla, além de ter textos publicados em vários veículos, como Folha de São Paulo, UOL, Revista AzMina, Ponte Jornalismo, entre outros. Gosta também de falar sobre questões sociais, e dar voz para aqueles que não tem

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