Passam os anos, passam os diretores, os gêneros evoluem e existem sempre aqueles mesmos filmes que você está lá para apoiar. Aqueles que você já viu dez vezes e pode repetir pela 11ª, como se fosse a primeira vez. Não tem problema não: independentemente de crítica, de sucesso, de repercussão, nós temos nossos filmes que não cansamos de assistir e vamos defendê-los enquanto tivermos fôlego para isso! Pode ser uma comédia que te fez rir durante a infância, um clássico que atravessa os tempos, um sci-fi que travou sua mente ou uma obra-prima de um diretor. Sempre vale a pena ver de novo!
Pensando nisso, em parceria com o Telecine, separamos algumas indicações daqueles filmes que não cansamos de assistir. Confira!
As Branquelas
Os irmãos Marcus (Marlon Wayans) e Kevin Copeland (Shawn Wayans) são detetives do FBI que estão com problemas no trabalho. A última investigação da dupla foi um grande fracasso e eles estão sob a ameaça de serem demitidos. Quando um plano para sequestrar as mimadas irmãs Brittany (Maitland Ward) e Tiffany Wilson (Anne Dudek) é descoberto, o caso é entregue aos principais rivais dos irmãos Copeland. Para aumentar ainda mais a humilhação da dupla, eles são escalados para escoltar as jovens do aeroporto até o local de um evento pelo qual elas esperaram por meses. Porém no trajeto um acidente de carro provoca um verdadeiro desastre e as machucam levemente. Desesperadas pela aparência, elas se recusam a ir ao evento. É quando, para salvar o emprego, Marcus e Kevin decidem por assumir as identidades das irmãs.
O filme consegue fazer você dar algumas gargalhadas com o quão tosco são as cenas que acontecem. Principalmente por fazerem tudo ao contrário no que for relacionado a questões sobre classe social, etiqueta, sexismo e brigas entre mulheres. É um filme sem pretensão, faz você rir, mas não acrescenta em nada na sua vida, a não ser mais um filme de comédia que você pode revisitar e sempre dar sorrisos tímidos pela quantidade de besteiras faladas e do acúmulo de absurdos.
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E.T. – O extraterrestre
Um garoto se envolve com um ser de outro planeta, que ficou sozinho na Terra, protegendo-o de todas as formas para evitar que ele seja capturado e transformado em cobaia. Gradativamente, surge entre os dois uma forte amizade.
O longa talvez seja uma das poucas unanimidades cinematográficas. Sua história atemporal e emocionante é adorada consistentemente por críticos e espectadores quase sem restrições como se o filme fosse encantado. E.T. é uma alegoria sobre ser uma criança em meio ao divórcio de seus pais, suas reações, sua solidão. De certa forma inspirado pela experiência de Spielberg em relação a seus próprios pais – o diretor classifica o filme como uma espécie de autobiografia.
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Matrix
Thomas Anderson (Keanu Reeves), um jovem programador de computador que mora em um cubículo escuro, é atormentado por estranhos pesadelos nos quais encontra-se conectado por cabos e contra sua vontade, em um imenso sistema de computadores do futuro. Em todas essas ocasiões, acorda gritando no exato momento em que os eletrodos estão para penetrar em seu cérebro. À medida que o sonho se repete, Anderson começa a ter dúvidas sobre a realidade. Por meio do encontro com os misteriosos Morpheus (Laurence Fishburne) e Trinity (Carrie-Anne Moss), Thomas descobre que é, assim como outras pessoas, vítima do Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas, criando a ilusão de um mundo real enquanto usa os cérebros e corpos dos indivíduos para produzir energia.
O filme causa tanto impacto que o choque inicial é certeiro, seja um aventureiro de primeira viagem ou um fã de carteirinha de sci-fi. Matrix conta com uma narrativa fluida, redonda, que encadeia organicamente cada um de seus eventos – um fato leva ao outro em uma aventura praticamente incessante, com uma trama que quase nada se divide em diferentes focos.
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Pulp Fiction
Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) são dois assassinos profissionais que trabalham fazendo cobranças para Marsellus Wallace (Ving Rhames), um poderosos gângster. Vega é forçado a sair com a garota do chefe, temendo passar dos limites; enquanto isso, o pugilista Butch Coolidge (Bruce Willis) se mete em apuros por ganhar luta que deveria perder.
Esse é o filme que abriu de vez as portas para Quentin Tarantino e que também mais profunda e imediatamente se difundiu na cultura pop, com uma verdadeira avalanche de diálogos icônicos, músicas inesquecíveis e sequências arrebatadoras. O diretor refaz, à sua imagem, o referido recurso da montagem não-linear, algo que ele já havia esboçado em seu primeiro filme, mas que, aqui, faz parte dos alicerces estruturais da progressão narrativa de sua carreira.
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