Firefox ganha nova barra de endereços com sugestões de busca e sites mais visitados
A Mozilla lançou a versão 75 do Firefox. Além de correções de bugs e ferramentas para desenvolvedores, a grande novidade da atualização é uma nova barra de endereços. Ela tem um visual mais espaçoso e agora mostra abas abertas, sites visitados com mais frequência e sugestões de pesquisa.
Ao clicar na barra de endereços, uma lista de opções abaixo dela aparece instantaneamente, com mecanismos de pesquisas instalados no navegador e os sites mais visitados.
Se um destes sites já está aberto em outra aba, o Firefox dá a opção de alternar para ela rapidamente — uma boa novidade para quem acumula abas e abas e se perde com tudo que está aberto.
Por fim, as sugestões de busca. Agora o Firefox sugere outras palavras-chave populares com relação ao que você está procurando para tentar trazer resultados mais ricos. Elas ficam destacadas em negrito enquanto você digita o que quer procurar.
Apesar de ser uma atualização pequena, ela ganha importância por uma questão de contexto. O Google pausou as atualizações do Chrome e do Chrome OS por causa da pandemia de COVID-19. A versão 80 do navegador e do sistema operacional, a última a ser lançada, vai continuar recebendo correções de bugs e melhorias na estabilidade. A Microsoft tomou decisão parecida com o Edge.
A Mozilla, porém, manteve o calendário de updates do Firefox e disse que acredita que não será necessário fazer nenhum ajuste neste sentido. Diz o texto publicado no blog do Firefox:
“Nossa equipe e colaboradores do Firefox estão acostumados a trabalhar remotamente, incluindo a realização de testes em hardware remoto. Muitas vezes trabalhamos com pessoas em fusos horários diferentes, cuja cultura regional é diferente. Criamos empatia em nossos sistemas para lidar com circunstâncias difíceis ou inesperadas. Esses pontos fortes são o que nos permite continuar progredindo onde alguns de nossos concorrentes tiveram que desacelerar ou parar o trabalho.”
Mesmo assim, a Mozilla reconhece que são tempos difíceis e que os navegadores estão sendo usados para fins de trabalho, conferências e acesso a sistemas de saúde. Por isso, diz que vai evitar mudanças que possam quebrar sites ou que impactem negativamente a experiência dos usuários.
[Firefox via TechCrunch]