Em fevereiro, a Mozilla anunciou que iria colocar conteúdo patrocinado na “nova aba” do Firefox para diversificar sua fontes de renda; hoje, quase toda a sua receita vem do Google.
O recurso foi discutido e explicado nos últimos meses, e agora está presente na versão Nightly do Firefox.
A Mozilla vem sendo extremamente cuidadosa ao implementar este recurso. E ele funciona de uma forma bem simples:
- novos usuários do Firefox verão, na nova aba, as “Directory Tiles”, que são apenas sugestões de sites;
- as sugestões que forem, na verdade, anúncios terão o marcador “Patrocinado”;
- à medida que o usuário usa o Firefox, as sugestões – patrocinadas ou não – vão sendo substituídas pelo histórico de navegação.
Quando você abre o Firefox Nightly pela primeira vez, ele exibe a mensagem “O que é esta página?”, saída do ícone de roda dentada. Nela, há uma explicação de que a nova aba exibirá os sites que você visita frequentemente, mais alguns itens patrocinados. No texto, eles incluem um link para este artigo da ajuda (ainda a ser traduzido para o português) que explica tudo em mais detalhes.
E é assim que funciona:
A sugestão do YouTube e Wikipédia é apenas uma recomendação simples – a Mozilla não foi paga para exibir esses links. No caso da Wired e Booking.com, a história é diferente, e aparece um aviso de que se trata de conteúdo patrocinado.
E como prometido, à medida que você começa a navegar, os links patrocinados vão sumindo:
Até desaparecerem de vez:
A Mozilla garante que esses anúncios não terão recursos de rastreamento; a empresa só dirá aos anunciantes quantas vezes o link foi exibido e quantos cliques recebeu, sem repassar nada sobre seu histórico ou preferências. Você também pode desativar todos os links (na opção “Blank”) para apenas abrir uma nova aba vazia.
O Firefox Nightly está atualmente na versão 34, que deve chegar ao canal estável – distribuído a todos os usuários – em novembro. Coincidentemente, é quando expira o contrato da Mozilla com o Google; ele foi renovado todo ano até então. Em 2011, 85% da receita da Mozilla veio do Google; no ano seguinte, isso aumentou para 90%. [The Next Web]