Todos os anos o Museu de História Natural de Londres, no Reino Unido, recebe mais de 50 mil imagens para a competição de melhor Fotógrafo de Vida Selvagem. A instituição escolhe apenas 100 finalistas, e guarda um adicional de 25 fotos, que vão para voto popular disputar um concurso à parte.
Trouxemos neste texto algumas dessas imagens que sobraram. Você pode escolher a sua favorita até o dia 2 de fevereiro de 2022 votando neste link aqui. Os vencedores serão anunciados no dia 9 do mesmo mês. Não é querendo enviesar seu voto nem nada do tipo. Mas a primeira de nossa lista foi feita no Brasil. Veja abaixo.
“Abraço de Golfinho”, por Jaime Rojo, Espanha
O fotógrafo Jaime Rojo tirou essa foto enquanto observava o biólogo Federico Mosquera acalmando um boto-cor-de-rosa no rio Amazonas. O animal estava sendo transferido para uma instalação veterinária temporária em Puerto Nariño, na Colômbia, onde ganharia um rastreador em sua nadadeira.
O contato direto acalma os golfinhos, por isso o abraço, nesse caso, foi bem recebido. A marcação fazia parte de um projeto de pesquisa para mapear a saúde destes animais e entender seus padrões migratórios.
“Suricatos fazendo pose”, por Thomas Peschak, Alemanha/África do Sul
Os suricatos são animais tranquilos em relação à presença humana, o que permitiu que Thomas Peschak se aproximasse deste grupo na África do Sul. O fotógrafo utilizou uma lente grande angular, capaz de incluir na imagem o animal e também o cenário, que destaca a savana e as montanhas da região.
“Carinho de macaco”, por Zhang Qiang, China
Os macacos da imagem pertencem ao gênero Rhinopithecus e estão ameaçados de extinção. Eles vivem em florestas temperadas montanhosas e, na hora de descansar, fêmeas e suas crias se amontoam para se aquecer e se proteger. Esse gesto de carinho deu origem a foto tirada por Zhang Qiang.
“Barracudas”, por Yung Sen Wu, Taiwan
Para obter este clique, o fotógrafo precisou nadar com os animais em uma região no oeste do Pacífico por cinco dias. No começo, os peixes mudavam a formação constantemente, e Sen Wu não conseguia o ângulo perfeito. Depois de um tempo, as barracudas pareceram ter aceitado o fotógrafo no grupo, que fez seu clique pensando em transmitir a visão de um peixe dentro do cardume.
“A respiração de uma raposa ártica”, por Marco Gaiotti, Itália
O ar estava a -35 ºC em Spitsbergen, arquipélago ártico de Svalbard, quando Marco Gaiotti obteve o clique. A raposa estava chamando por uma colega da espécie e, a cada vez que ela uivava, seu hálito úmido congelava no ambiente.
“Esperança em uma plantação queimada”, por Jo-Anne McArthur, Canadá
A fotógrafa Jo-Anne McArthur viajou para a Austrália no começo de 2020 para registrar os animais afetados pelos incêndios em Nova Gales do Sul e Victoria. No meio de uma das expedições, ela se deparou com este canguru cinza oriental e seu filhote. McArthur só teve tempo de apertar o botão da câmera antes que o animal pulasse para longe.
“Abrigo da chuva”, por Ashleigh McCord, EUA
Inicialmente, Ashleigh McCord estava fotografando apenas um dos felinos da imagem. O outro chegou a cumprimentar seu parceiro rapidamente em determinado momento e logo saiu. Porém, quando a chuva engrossou, o segundo leão voltou e se aninhou ao primeiro, protegendo-o da água que caia.
“Construindo uma caixa de ovo”, por Javier Aznar González de Rueda, Espanha
Esta foto também foi tirada na Amazônia sul-americana, mas na região de Tena, no Equador. O fotógrafo capturou o momento em que uma aranha estava construindo um casulo de seda para seus ovos. A beleza da imagem está no círculo, que mais parece uma lua cheia.