Foto capturada da órbita lunar mostra sonda chinesa no lado oculto da Lua

Uma imagem capturada pelo Orbitador de Reconhecimento Lunar da NASA mostra o local de pouso do Chang’e 4, no lado oculto da Lua, a uma distância de mais de 300 quilômetros. Ela mostra tanto a sonda quanto a desolada paisagem lunar ao seu redor. A Terra tem seu quinhão de paisagens estéreis, mas há algo […]
Imagem em preto e branco da superfície do lado oculto da Lua. Há uma cratera bem no centro da imagem e duas setas pequenas indicando um ponto minúsculo no canto inferior direito.
NASA/GSFC/Arizona State University

Uma imagem capturada pelo Orbitador de Reconhecimento Lunar da NASA mostra o local de pouso do Chang’e 4, no lado oculto da Lua, a uma distância de mais de 300 quilômetros. Ela mostra tanto a sonda quanto a desolada paisagem lunar ao seu redor.

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A Terra tem seu quinhão de paisagens estéreis, mas há algo realmente triste e ameaçador na Lua. Já sabemos que é um lugar morto e escuro, mas essa foto em preto e branco deixa isso ainda mais destacado. A sonda chinesa Chang’e 4 aparece como uma mancha de dois pixels de largura, proporcionando um incrível senso de escala.

Imagem em preto e branco da superfície do lado oculto da Lua. Há uma cratera bem no centro da imagem e duas setas pequenas indicando um ponto minúsculo no canto inferior direito. Ao fundo, uma montanha, que é a parede da cratera.

O local de pouso da Chang’e 4 está indicado por estas duas setas brancas minúsculas. Imagem: NASA/GSFC/Arizona State University

Quando a sonda Chang’e 4 chegou ao lado oculto da Lua no início de janeiro, ela caiu no chão da cratera de Von Kármán — que tem esse nome como homenagem a Theodore von Kármán, um dos cientistas pioneiros do programa espacial norte-americano. Essa grande cratera de impacto se formou há cerca de 3,9 bilhões de anos e mede aproximadamente de 186 quilômetros de diâmetro.

Em 30 de janeiro de 2019, o orbitador de Reconhecimento Lunar (ou LRO, na sigla em inglês) da NASA se aproximou do local de pouso a partir do leste, tirando a foto a uma distância de 330 quilômetros da sonda Chang’e 4. A sonda chinesa aparece como um pequeno ponto branco, e seu companheiro móvel, o Yutu 2, é tão pequeno que não pode ser visto.

A grande cratera dentro do lugar de pouso mede quase 4 quilômetros de diâmetro e tem cerca de 600 metros de profundidade, segundo a NASA. Olhando a área, dá para ver a parede oeste de Von Kármán — uma cadeia montanhosa que se estende por mais de 3 km acima do nível da cratera.

Duas setas brancas indicam o tamanho minúsculo do ponto na superfície lunar. Este ponto é a sonda Chang'e 4.

Imagem: NASA/GSFC/Arizona State University

Uma foto ampliada (acima) do local de pouso mostra a cena com mais detalhes. Há uma grande cratera (à direita das setas) perto da Chang’e 4, medindo cerca de 440 metros de diâmetro.

Curiosamente, esta não é a primeira vez que a NASA usa seu orbitador para localizar um módulo chinês na Lua. Em dezembro de 2013, o LRO avistou o pousador Chang’e 3 e o veículo ​​Yutu a uma distância de 150 quilômetros. O Chang’e 3 pousou no lado mais próximo da Lua, mas parou de funcionar logo após o pouso.

[NASA]

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