Gehry coroa Hong Kong com um complexo de apartamentos torcidos
Hong Kong agora tem um Frank Gehry para chamar de seu, juntando-se a Los Angeles e Nova Iorque, Praga e Bilbao — cidades cosmopolitas privilegiadas com os traços marcantes de um grande arquiteto, algo que pode dar início a um turismo maior ou aumentar o número de apartamentos luxuosos. O Opus Hong Kong, uma torre residencial de 12 andares e a primeira do arquiteto na Ásia, foi terminado recentemente.
Localizado na Stubbs Roads no Peak, o ponto mais alto de Hong Kong, o arranha-céu oferece uma vista de toda a cidade, um panorama idílico que preenche cada uma das dez unidades de 557 m², virtuais “casas no céu”. Falando do projeto, a Swire Properties, responsável pelo Opus, afirmou que a estrutura custou US$ 27 mil por metro quadrado e a expectativa é que os apartamentos individuais cheguem a preços recordes, qualificando facilmente o complexo como o imóvel mais valorizado de Hong Kong. Ainda assim, Gehry, que tem persistentemente demonstrado seu desgosto por propostas para criar moradias luxuosas à imprensa internacional, considerou o projeto uma oportunidade para entregar um design que fosse ao mesmo tempo “modesto e apropriado ao mercado.”
Como o arquiteto explicou recentemente à Bloomberg TV, “Hong Kong empresta a si mesma para ele [Opus] porque você olha para essa incrível paisagem do porto e da cidade”, uma paisagem característica que permitiu a Gehry “criar algo único, algo que dificilmente será replicado em qualquer outro lugar.”