Google Chrome para Windows traz Material Design e menor consumo de bateria
O Google Chrome para Windows chegou a uma nova versão estável com melhorias na interface e nos bastidores: ele adota o Material Design e promete consumir menos bateria do seu laptop.
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O Material Design é uma linguagem lançada há dois anos que veio se espalhando aos poucos pelos serviços do Google. Ele possui elementos mais planos, evita muitas sombras e gradientes, e traz novas animações (respondendo ao seu clique ou toque com uma ondulação, por exemplo). Vários aspectos agora são iguais aos do Chrome para Android – por exemplo, o modo anônimo ganhou um novo tema escuro.
Interface nova com Material Design vs. antiga (imagem via Thurrott.com)
O Chrome recebeu o Material Design primeiro no Chrome OS, depois no Mac, e agora no Windows. Em abril, o designer Sebastien Gabriel explicou que o novo tema envolveu um ano de trabalho, e o navegador “agora é renderizado de forma totalmente programática, incluindo ícones, efetivamente removendo os 1.200 arquivos .png ativos que mantínhamos antes. Isso também nos permite oferecer uma renderização melhor para uma vasta gama de configurações de DPI”.
Se você não gostou, tudo bem: vá em chrome://flags/#top-chrome-md na seção “Material design na parte superior do navegador Chrome”, e escolha a opção “Não material” para voltar ao tema antigo.
Há também a opção “Material Hybrid” que, como explica Gabriel, “oferece um layout mais confortável para dispositivos com touchscreen e conversíveis, sem comprometer a produtividade do Chrome”.
O Chrome 53 traz outras novidades por dentro. O Google promete maior eficiência no uso de CPU e GPU para reprodução de vídeo, além de “grandes” melhorias gerais em desempenho e consumo de energia.
A Microsoft vem cutucando o Chrome por consumir mais bateria que a concorrência, e especialmente mais que seu próprio navegador, o Edge – então o Google precisava mesmo se mexer.
O Chrome também ganhou suporte nativo a Google Cast, permitindo transmitir abas, vídeo ou áudio para o Chromecast ou para dispositivos compatíveis. Antes, isso exigia uma extensão. [9to5Google e Thurrott.com]