Aparentemente o Pixel 2 XL já está enfrentando problemas de tela-fantasma

A tela do Google Pixel 2 XL está sendo alvo de críticas pesadas. Primeiro, os usuários notaram como seu efeito de mudança de cor estranha a tornava excessivamente azul quando vista fora de eixo. Depois, viram como as configurações padrão do dispositivo podem fazer as imagens parecerem sem vida e melancólicas. Mas o problema mais […]

A tela do Google Pixel 2 XL está sendo alvo de críticas pesadas. Primeiro, os usuários notaram como seu efeito de mudança de cor estranha a tornava excessivamente azul quando vista fora de eixo. Depois, viram como as configurações padrão do dispositivo podem fazer as imagens parecerem sem vida e melancólicas. Mas o problema mais recente com a tela POLED do Pixel 2 XL pode ser o pior de todos. Depois de apenas cerca de uma semana, vários usuários relataram ver efeitos burn-in no celular topo de linha do Google.

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O burn-in acontece quando certos elementos visuais, frequentemente partes da interface de usuário como a barra de navegação, descolorem permanentemente de forma que, mesmo quando você está olhando para outra coisa, você ainda pode ver os restos das imagens anteriores —ou o que é conhecido como tela-fantasma.

É um problema que afeta vários tipos de telas, de OLEDs modernas a plasmas, passando até mesmo pelas antigas CRTs. Ele foi também o motivo original pelo qual as pessoas inventaram os protetores de tela. Entretanto, normalmente leva anos ou pelo menos meses para os efeitos burn-in começarem a aparecer, e é isso que torna esses relatos tão preocupantes.

O Google parece estar ciente do problema e, baseado em um comentário enviado pela empresa ao Verge, diz que está “ativamente investigando” os relatos dos usuários. Por enquanto, esses relatos citam apenas o Pixel 2 XL e sua tela POLED (OLED plástico), já que o Pixel 2 tem uma tela diferente, de AMOLED.

Existe uma chance de que esses relatos possam ser causados por outro problema de tela chamado “retenção de imagem”, no qual um software com defeito pode causar imagens duradouras que não afetam permanentemente a tela. Entretanto, relatos como esse acima, do diretor executivo do Android Central, parecem um caso clássico de burn-in.

É possível que a tela em si seja a raiz do problema. Embora alguns fabricantes de telas como a Samsung tenham descoberto como eliminar em grande parte o burn-in em seus celulares Galaxy mais recentes com telas super AMOLED, a LG, que é responsável pela tela do Pixel 2 XL, tem tido problemas com suas telas POLED em outros aparelhos recentes, como o LG V30.

Não encontramos esses problemas em nossa revisão, mas isso ainda é bastante importante. A tela de um telefone é o jeito principal como interagimos com o dispositivo, e para algo cujo preço começa a partir de US$ 850 (R$ 2.733 na cotação atual), não existe razão boa o suficiente para explicar a aparição de problemas como o burn-in tão cedo, sem falar nas outras questões com a tela.

Imagem do topo: Sam Rutherford/Gizmodo

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