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Google vai demitir novamente, CEO alerta funcionários

Sundar Pichai revelou informação que preocupa funcionários do Google em comunicado interno

O Google demitiu mais de mil trabalhadores, de várias áreas, nas últimas duas semanas. Primeiro, foram afetados funcionários das divisões de Pixel, Nest, Fitbit, Assistant e também de engenharia. Nos últimos dias, as equipes de vendas e publicidade, além da divisão responsável pela plataforma de vídeos, YouTube, também registraram demissões.

Agora, novas informações indicam que os cortes não pararão por aí, já que a companhia alertou os funcionários que mais desligamentos devem acontecer ao longo deste ano.

Um memorando interno assinado pelo CEO da empresa, Sundar Pichai, revela que os cortes que ocorreram nas últimas semanas podem não ser os últimos a ocorrer em 2024. O chefão da companhia diz no documento que a empresa tem “metas ambiciosas” e que a companhia vai investir em suas “maiores prioridades” ao longo deste ano.

O impacto disso podem ser mais cortes em várias áreas da empresa, mas, em uma tentativa de tranquilizar os trabalhadores remanescentes dos cortes dos últimos dias, as demissões não serão na mesma escala das que ocorreram no ano passado. “Essas eliminações de funções não estão na escala das reduções do ano passado e não afetarão todas as equipes”, afirmou Pichai.

No ano passado, no total, a gigante da tecnologia demitiu 12 mil pessoas, cerca de 6% de toda a sua força de trabalho, após um 2022 bastante complicado. Embora a companhia tenha tido um 2023 de ótimo faturamento, principalmente com os avanços obtidos em IA, o corte de gastos continua.

O CEO também afirmou que para viabilizar os investimentos aspirados pelo Google neste ano, a empresa terá que “fazer escolhas difíceis”.

O objetivo dos cortes até agora, segundo o líder da big tech, foi simplificar a operação de algumas equipes e aumentar a eficiência de algumas áreas. Ele ainda completou o comunicado afirmando que boa parte das mudanças estruturais na empresa já aconteceram. Algumas equipes ainda continuarão realizando reestruturações ao longo do ano para realocar recursos, por isso, algumas posições de trabalho podem acabar impactadas.

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