No último sábado (7), Israel declarou estado de guerra após o grupo extremista palestino Hamas lançar foguetes contra as cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza. Até esta segunda-feira (9), o conflito já deixou pelo menos 1.200 pessoas mortas, bem como milhares de feridos.
No primeiro dia de conflito, o Hamas anunciou o início de uma operação de retomada de território. O Hamas considera o atual território de Israel como terra islâmica.
Um dos líderes do grupo disse, inclusive, que mais de 5 mil foguetes tinham sido lançados contra Israel. De acordo com a imprensa israelense, o Hamas pode ter sequestrado até 100 pessoas, que segundo o Hamas, serão trocadas por prisioneiros palestinos nas cadeias do país.
Em contrapartida, na noite do último domingo (8), Israel alegou ter atacado 500 alvos do Hamas e do grupo aliado Jihad Islâmica. Além disso, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que a Faixa de Gaza vai pagar um “preço alto, que vai mudar a realidade de gerações”.
Anteriormente, no sábado (7), o ministro da Energia israelense, Israel Katz, anunciou que iria interromper o fornecimento de eletricidade na Faixa de Gaza. Israel conta com o apoio dos Estados Unidos e da União Europeia.
Conflito entre Israel e Palestina é antigo
Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina. No ano seguinte, Israel foi reconhecido como país. O “Movimento de Resistência Islâmica” Hamas surgiu em 1987, com a primeira revolta palestina contra a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.
Além dos diversos mortos e feridos, os ataques ainda causaram estragos em várias regiões. Em 2014, imagens em satélite já retratavam a destruição em Gaza. Câmeras ao vivo mostram a situação atual na Faixa de Gaza. Veja:
https://www.youtube.com/watch?v=aggjxPotYJM