[Hands-on] Acer Aspire R7: nós não estamos preparados para isso
Podemos começar dizendo que o novo Acer Aspire R7 é uma loucura, e que isso é ótimo? Porque é, e é ótimo que a Acer esteja fazendo essa coisa estranha que não faz sentido, apenas para ver se funciona.
A primeira coisa que você vai notar no R7 é uma das coisas mais importantes sobre ele: a dobradiça que lembra um cavalete. Ela é muito boa para algumas coisas, mas não tão boa em outras. O problema é que ela tem mais a fazer do que uma dobradiça típica. Ela não apenas abre e fecha como em um laptop comum, mas também pode ser ajustada para frente e para trás como em um cavalete. Posicionar a tela na parte de cima da dobradiça parece perfeito. Incliná-la e virá-la para o outro lado (uma novidade que você realmente pode usar) exige uma certa quantidade de força. Mas enquanto você vai apreciar a parte de baixo/de trás dela por ser tão rígida enquanto você usa o R7 como um monitor touchscreen – não há oscilação nenhuma – ela faz abrir e fechar a tampa, assim como ajustar para frente ou para trás, ser bastante inconveniente. Parece um pequeno detalhe, e muitas pessoas não se importariam com um processo de ajuste com duas mãos, mas é algo que você fará com frequência, considerando a posição do trackpad.
Sobre isso, não sei se faz muito sentido do ponto de vista ergonômico. A unidade que usei foi colocada em uma caixa mais ou menos na altura de uma mesa, e eu não tive a chance de sentar com ele no meu colo. Mas tenho a sensação de que o método de uso preferencial vai ser com a tela cobrindo o trackpad. É assim que você vai ver os benefícios do design, mas é questionável, já que o posicionamento padrão permitiria que suas mãos ficassem próximas à tela, mas ainda teriam acesso ao trackpad. E no colo, onde o pulso pode descansar e também funcionar como mecanismo de estabilização, isso faz ainda menos sentido. Existe um tipo de usuário que vai amar isso, no entanto.
A coisa mais decepcionante em relação ao R7 é que, apesar do nome, ele parece um grande passo para trás em relação ao S7 em qualidade de construção. Com certeza ele é resistente, mas seu teclado desconfortável e de plástico é um passo para trás em relação ao S7 que sempre pareceu premium. A tela de 15 polegadas 1080p é bem bonita, mas grande demais para ser meio estúpida quando usada em modo tablet. Não é muito pesado, para um dispositivo de 15 polegadas, mas também não é muito leve.
O R7 é claramente voltado para pessoas que vão usá-lo em uma mesa durante o dia inteiro, e que vão ter algum motivo para usar touch no lugar de outros métodos. Ele não faz muito sentido para outras pessoas. Por enquanto, esse primeiro grupo é pequeno demais para ser notado em grande escala. Pode ser diferente no futuro, mas, por enquanto, ele realmente não é para qualquer um.