Os Chromebooks estão ficando sérios. A Acer lançou recentemente um modelo com Core i3, e agora anuncia uma versão com o chip Nvidia K1, que tem 192 núcleos. Isso significa que ele traz bastante potência gráfica… mas não para jogos pesados.
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Por enquanto, o Chromebook 13 é principalmente voltado para lidar com conteúdo web mais pesado – como o Google Earth – e com uma variedade de jogos casuais que usam WebGL. Na prática, o chip K1 não é tão impressionante em um Chromebook como no Nvidia Shield Tablet. O processador é o mesmo; mas o software, não.
O tablet Nvidia Shield, anunciado há alguns dias, consegue rodar jogos otimizados para o K1, como Half-Life 2. Mas isso não é mérito apenas do hardware: no caso, a Unreal Engine 4 foi adaptada para o Android – e não para o Chrome OS.
Felizmente, o chip K1 oferece muito mais do que potência gráfica: por consumir pouca energia, ele promete fazer a bateria durar até 13 horas, e os quatro núcleos de CPU fazem diferença na multitarefa – uma área em que Chromebooks ainda sofrem. Junte isso ao teclado de tamanho completo e à resolução opcional de 1080p, e você tem um computador decente e barato em suas mãos.
Por fora, ele é um dispositivo razoavelmente bonito – o máximo que um plástico branco pode ser – com alguns probleminhas. Eu testei o Chromebook 13 por algum tempo: o teclado foi ótimo de se usar, mas quando minhas mãos estavam pressionando uma das laterais do touchpad, ele não registrava os cliques direito. Nos testes gráficos e de multitarefa, ele se saiu bem, com desempenho fluido.
O Chromebook 13 custa a partir de US$ 270: trata-se do modelo com 1366×768 pixels com SSD de 16GB e 2GB de RAM. O modelo com SSD de 32GB, 4 GB de RAM e tela full-HD sai por US$ 370.
É preciso testar o Chromebook 13 por mais algum tempo para saber se, além das primeiras impressões, o chip Nvidia K1 realmente fará a diferença. Mas a linha entre laptops e Chromebooks está cada vez mais indefinida, o que é uma boa notícia – isso significa dispositivos mais potentes e mais baratos.