[Hands-on] Sony Xperia Z1, um smartphone fino com câmera de 20,7 megapixels

O Xperia ZL/ZQ, smartphone que a Sony anunciou no início do ano, começou empolgando mas nos desapontou um pouco, quanto à tela, desempenho e câmera. Eis que a empresa lança uma versão melhorada, o Xperia Z1, com hardware mais potente, tela com tecnologia Triluminos e uma câmera de 20,7 megapixels que não acrescenta volume ao […]

O Xperia ZL/ZQ, smartphone que a Sony anunciou no início do ano, começou empolgando mas nos desapontou um pouco, quanto à tela, desempenho e câmera.

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Eis que a empresa lança uma versão melhorada, o Xperia Z1, com hardware mais potente, tela com tecnologia Triluminos e uma câmera de 20,7 megapixels que não acrescenta volume ao aparelho. Ele é tudo isso mesmo? Nós testamos.

Seu corpo oferece uma sensação bastante premium, com as laterais de alumínio e traseira de vidro temperado. Ela não parece escorregadia (como no Nexus 4) e por isso dá mais confiança de que o celular não cairá da sua mão. No entanto, o vidro acumula marcas de dedos. O botão Power, por sua vez, continua muito duro de apertar.

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O Xperia Z1 é confortável de segurar, mesmo sendo um pouco mais largo que o Nexus 4. Com o OmniBalance, a Sony equilibrou o peso dos componentes para que o celular fique bem tanto em modo retrato como paisagem. E de fato, ele distribui bem seus 170 g e parece bem leve. E ele é fino, com 8,5 mm de espessura.

O aparelho também é à prova d’água: você pode mergulhá-lo a até 1,5 m de profundidade por até 30 minutos. Ele também é resistente à poeira. Isso tudo significa, é claro, que as entradas do aparelho (exceto a do fone de ouvido) são protegidas por tampinhas que podem se quebrar após uso constante. Lembre-se de que você precisará abrir e fechar a entrada microUSB para carregar a bateria – a menos que você use o dock carregador.

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Assim como seu antecessor, o Xperia Z1 possui tela Full-HD de cinco polegadas, mas agora usa a tecnologia Triluminos com pontos quânticos. Eu não consegui notar nenhuma distorção de cor na tela ao incliná-lo; ele tem boa visibilidade em mais ângulos, ao contrário do Xperia ZQ.

E agora com processador Snapdragon 800 quad-core, não há engasgos visíveis na interface customizada do Android 4.2. Em meu tempo de uso, não notei nada que reduzisse meu ritmo de uso. No entanto, quando assisti a um vídeo em Full-HD, deu para notar que ele não estava totalmente fluido – será que o chip gráfico Adreno 330 não estava dando conta do recado?

Câmera

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A câmera, por sua vez, recebeu uma melhora notável: agora ela tira fotos de até 20 megapixels, com diversos modos de captura. Vamos a eles:

– Superior Auto: tira fotos usando configurações otimizadas. Em nosso teste, este modo teve zero lag: dá para tirar uma foto atrás da outra sem ter que esperar. No entanto, este modo só permite tirar fotos de aproximadamente 3000 x 2000 pixels, em vez da resolução máxima.

– Manual: tira fotos de até 20 megapixels, com lag quase zero entre elas. Nela, você pode escolher algumas configurações como exposição e equilíbrio de branco. Nele, é possível dar zoom digital de até 3x sem perda de qualidade da imagem.

– Info-eye: uma espécie de Google Goggles proprietário da Sony. Fotografe um livro, local conhecido ou uma garrafa de vinho (!) e ele exibe informações sobre ele. Talvez seja um recurso meio inútil, mas funciona mesmo: exibimos um pedaço da Torre Eiffel (usando outro Xperia Z1!) e ele reconheceu o monumento.

– Social live: usa tecnologia da Bambuser para fazer transmissão ao vivo através do Facebook. Não testamos a função – ela requer login no Facebook e uma boa conectividade – mas não parece ser muito além do que o Ustream já faz.

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– Timeshift burst: é bem impressionante. Durante 1,5 segundo, a câmera captura 61 fotos para você escolher a melhor. E se você mudar de ideia depois, tudo bem: toque no botão de histórico, e escolha outra das fotos – o aparelho guarda todas. No entanto, a resolução é de apenas 2 megapixels.

– AR Effect: é uma bobagem. Sabe aqueles recursos para colocar desenhos na foto enquanto você a captura? Esta é a versão turbinada disso: é possível colocar borboletas ou plantas no ambiente ao redor, através de realidade aumentada. Aí você tira a foto. Meh.

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– Filter effect: aplica filtros em tempo real, assim como no vimos Xperia ZQ. Começa com 9 filtros simultaneamente, dos quais você escolhe um. No entanto, mesmo com um processador dedicado para imagem, o app engasga ao aplicar os filtros.

– Panorama: é o que você espera, mas não funcionou muito bem comigo. Ele sempre dizia que eu estava me movendo muito rápido, ou devagar, ou que a imagem final ficou com uma “área cinza”.

Quanto à qualidade de imagem, eu não fiquei muito impressionado: dando zoom na imagem, notava que detalhes ao fundo – como um texto na parede – ficavam borrados mesmo com fotos à resolução máxima. No entanto, ainda é cedo para julgar; e é preciso testá-la mais a fundo. Sim, o Xperia Z1 é compatível com as lentes QX10 e QX100, sobre as quais falamos aqui.

Outra coisa que notei durante o teste: às vezes a câmera esquentava e o app fechava sozinho, pedindo para eu esperar um minuto até o dispositivo esfriar. Vale mencionar que ele estava ligado ao carregador, o que deixa qualquer aparelho mais quente que o normal.

O Brasil ganhará uma versão especial do Xperia Z1, com TV digital e suporte ao nosso 4G. Ele estreia no país em outubro, ainda sem preço definido.

O Gizmodo Brasil viajou para Berlim a convite da TP Vision.

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