[Hands-on] Wi-Drive, da Kingston, é um expansor de memória para aparelhos com iOS — e agora chega ao Brasil

O Wi-Drive chega ao Brasil querendo ser a principal extensão de armazenamento para usuários de iOS (apesar de ele funcionar em aparelhos com Android também, mas falemos disso já já). O aparelho lembra um iPhone 3GS, com aquele acabamento em plástico, mas com a diferença de ser extremamente leve — são apenas 84 gramas — […]

O Wi-Drive chega ao Brasil querendo ser a principal extensão de armazenamento para usuários de iOS (apesar de ele funcionar em aparelhos com Android também, mas falemos disso já já). O aparelho lembra um iPhone 3GS, com aquele acabamento em plástico, mas com a diferença de ser extremamente leve — são apenas 84 gramas — e traz opções de armazenamento em NAND Flash de 16GB e 32GB. Mas o que ele faz exatamente?

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Basicamente, ele funciona como um pendrive remoto para diversos aparelhos — no caso da Apple, o iPad, o iPod touch e o iPhone. A uma distância de 10 metros, o aparelho funciona como um serviço de streaming para diversos arquivos — fotos, vídeos, músicas e documentos; todos respeitando os padrões aceitos pelos aparelhos da Apple (AAC, MP3, WAV, m4v, mp4, mov, M-JPEG, jpg, bmp, tiff, pdf, doc, docx, ppt, pptx, txt, rtf e xls).

Para colocá-lo em ação, é preciso baixar um aplicativo na App Store, o Wi-Drive. Com o aparelho ligado, é preciso conectar-se a ele nas configurações de Wi-Fi e pronto: basta abrir o app e acessar os arquivos em categorias separadas pelo próprio app — música, vídeos, documentos e fotos. É possível baixar os arquivos e armazená-los dentro do aplicativo (e na memória do aparelho), apagar arquivos do Wi-Drive remotamente ou enviá-los por e-mail. Para adicionar arquivos no Wi-Drive, basta conectá-lo ao computador e fazer o clássico arrastar-e-adicionar na pasta.

Na demonstração com vídeos, o serviço vez ou outra deu uma engasgada, mas o excesso de conexões pode ser o motivo — segundo o pessoal da Kingston, o Wi-Drive pode aguentar até seis conexões de dispositivos diferentes, mas para que ele funcione de maneira ideal, o limite deve ser de três conexões. Em fotos e músicas, ele rodou sem problemas, mesmo com uma dezena de pessoas conectadas ao mesmo aparelho.

Ou seja, um aparelho simples e prático que aumenta o espaço de aparelhos com iOS, algo que normalmente dá um certo trabalho. Ótimo, não? Quase. Onde está o problema, então? O preço: o Wi-Drive de 16GB custa R$220, enquanto a versão de 32GB custa R$450. Para efeito de comparação, a diferença de preço entre o iPad 2 de 16GB e o de 32GB é de R$250, enquanto a diferença do modelo de 32GB para 64GB é de R$300.

A ideia da Kingston, segundo José Alberto Gervasio, é chegar ao nicho de pessoas que já contam com aparelhos da Apple e precisam de mais espaço e não pretende trocar de gadget tão cedo — seja aquele cidadão que comprou um iPad de 16GB e achou pouco, seja aquele viciado em armazenamento que comprou o iPhone de 64GB e ainda quer mais. E a empresa sabe que isso pode ser um nicho pequeno, mas mesmo assim aposta no aparelho — tanto que já prepara a homologação da versão de 64GB (que deve custar entre R$650 e R$750, segundo Gervasio).

E aqui entra o curioso detalhe: o aparelho também funciona em qualquer smartphone com Android. O mesmo aplicativo de iOS também existe no Google Play. Mas a maioria dos smartphones com Android tem porta para cartões microSD. E a Kingston também é famosa por seus cartões de memória. Ou seja, melhor deixar os dois produtos bem demarcados, sem um incomodando o outro.

Apesar da questão do preço, o Wi-Drive pode ser interessante para quem não quer só ampliar, mas também compartilhar dados com outras pessoas em uma mesma casa, por exemplo. Mas queremos saber o que vocês acham: a solução seria interessante em seu uso diário?

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