O sucesso de plataformas de inteligência artificial generativa — como o ChatGPT e o DALL-E — de início a uma corrida entre as big techs para criar soluções baseadas nessa tecnologia.
Mas não são apenas as big techs: empresas de diferentes setores já entendem o potencial de a IA generativa de transformar a experiência de seus clientes.
Durante o Google Cloud Summit em São Paulo, o Magazine Luiza detalhou como utiliza as ferramentas Enterprise Search e DialogFlow, do Google, para viabilizar o “Cérebro da Lu”. A “Lu” você já conhece: é aquela assistente virtual de compras de que auxilia o cliente a encontrar o produto ideal para seu tipo de necessidade. Os planos envolvem deixá-la inteligente como nunca.
O exemplo ilustra bem como a IA generativa vai muito além de simples interações com chatbots ou geração de imagens engraçadas com base em prompts de texto.
Pesquisa IDC Brasil
A IDC Brasil realizou um estudo encomendado pelo Google que revelou dados interessantes sobre a relação das corporações brasileiras com IA generativa. De acordo com Luciano Ramos, Country Manager da IDC Brasil, 117 empresas de grande porte do país — com mais de 1.000 funcionários — participaram do levantamento.
A pesquisa revela que as tecnologias que as empresas brasileiras mais têm urgência em implementar são: infraestrutura em nuvem (48%), IA e Machine Learning (44%) e Inteligência Artificial generativa (42%).
De acordo com o estudo, IA generativa é frequentemente abordada em reuniões estratégicas. A informação foi corroborada por líderes de TI da maioria das empresas que participaram do estudo (81%) . No entanto, apenas uma pequena parcela delas, cerca de 25%, está desenvolvendo provas de conceito e testes práticos com a tecnologia.
Segundo a IDC isso se deve, principalmente, à falta de maturidade da maioria das companhias em lidar com a tecnologia. O estudo destaca que ainda que falta de capacitação, conhecimento e recursos financeiros são os principais obstáculos enfrentados pelas empresas na hora de desenvolver soluções de IA generativa.
De acordo com o Diretor do Google Cloud para a América Latina, Eduardo Lopez, conforme capacitação e o nível de conhecimento se tornar maior, a tendência é que uma parcela maior de empresas atinja um nível de maturidade suficiente para trabalhar ferramentas de IA de maneira adequada e responsável.
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