Apple responde dúvidas sobre o leitor de impressões digitais no iPhone 5S

Esta semana, a Apple revelou o iPhone 5S, e uma das principais novidades é o leitor de impressões digitais no botão Home. Mas ele guarda sua digital no aparelho? Qualquer app pode acessar? E ele funciona em qualquer situação? Não, não e não, explica a Apple. Um porta-voz da empresa esclarece ao Wall Street Journal […]

Esta semana, a Apple revelou o iPhone 5S, e uma das principais novidades é o leitor de impressões digitais no botão Home. Mas ele guarda sua digital no aparelho? Qualquer app pode acessar? E ele funciona em qualquer situação? Não, não e não, explica a Apple.

Um porta-voz da empresa esclarece ao Wall Street Journal algumas dúvidas que surgiram após o Touch ID ser apresentado.

Há um anel ao redor do botão Home que detecta a presença do seu dedo. A parte central, então, mapeia a sua impressão digital para liberar o acesso. Ela é criptografada e guardada apenas em uma parte do chip A7 – não vai para servidores da Apple nem para o iCloud. Após os escândalos de espionagem, é bom que seja assim.

Mas o iPhone 5S guarda a imagem da impressão digital? Não, diz a Apple. Ele armazena apenas “dados da impressão digital”, que permitem identificá-la. Ou seja, se quebrarem a criptografia do Touch ID, sua impressão digital não estaria lá, nem seria possível fazer engenharia reversa para gerá-la.

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Quais apps podem usar o TouchID? Por enquanto, ele só tem dois usos: desbloquear o iPhone e autorizar compras na App Store, iTunes e iBooks. Apps de terceiros não possuem acesso à impressão digital, nem ao leitor.

Só é possível ler a impressão digital do polegar? Não. Você pode escanear mais de um dedo e, se preferir, escanear o dedo de outra pessoa, e permitir que ela tenha acesso a seu iPhone, caso você deseje.

Tenho que posicionar o dedo na vertical para o leitor de impressões digitais funcionar? Não. Ele funciona qualquer que seja a posição do seu dedo: em pé, de lado, não importa. Basta pressionar o dedo no botão Home – não é preciso deslizá-lo, como em laptops ou no Motorola Atrix. (O smartphone usava tecnologia da empresa AuthenTec, comprada pela Apple em 2012.)

Então quer dizer que o leitor de impressões digitais funciona em qualquer situação? Não. O dispositivo às vezes não faz a leitura corretamente quando os dedos estão “cobertos em suor, loção ou outros líquidos”, diz a Apple. Em casos específicos, nos quais a impressão digital foi modificada devido a cirurgia ou acidente, ele também pode não funcionar. Nesses casos, é preciso usar a senha. (Vale lembrar que, para usar o TouchID, é preciso antes criar uma senha de desbloqueio.)

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Há também uma camada adicional de segurança. Se o iPhone for reiniciado, ou se não for destravado por 48 horas, é preciso inserir a senha: nesses casos, não dá para desbloquear o smartphone usando as digitais. A ideia é evitar que hackers consigam driblar a segurança do leitor.

Como o uso de impressões digitais em celulares ainda é raro, é natural que surjam tantas perguntas sobre a função. Mas ela está prestes a se tornar bem mais popular: Sebastien Taveau, da empresa Validity Systems, diz ao WSJ que um smartphone com Android terá seu leitor de digitais e será lançado no final do ano. [WSJ e WSJ via Engadget]

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