Patente da Apple sugere que iPhones do futuro possivelmente vão escanear veias sob seu rosto
A Apple recebeu uma patente, registrada pela primeira vez em 2015, que poderia levar a enormes melhorias nas forças biométricas do iPhone usando “radiação pulsada” para examinar as veias dos usuários. Uma onda relativamente recente de patentes parecidas poderia apontar para um novo padrão subdérmico em gerações futuras de smartphones e vestíveis.
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Como descoberto pelo Apple Insider, a fabricante do iPhone recebeu uma patente chamada de “Imagem de veia usando detecção de radiação pulsada“, que teoriza sobre o uso de luz infravermelha para capturar imagens de veias debaixo da pele de uma pessoa.
A tecnologia de autenticação por veias poderia ser usada junto com o Face ID, que desbloqueia iPhones usando tecnologia de reconhecimento facial. “Um padrão complexo de vasos sanguíneos corre logo abaixo da pele do rosto, e a detecção desse padrão sob iluminação infravermelha poderia ser usada, por exemplo, para melhorar a confiabilidade da autenticação facial”, diz a patente.
Conforme o Apple Insider aponta, a biometria baseada em veias poderia ajudar a resolver o “problema dos gêmeos” do iPhone X. O Face ID possui uma taxa de falsos positivos impressionantemente baixa, mas pode ser enganado por gêmeos idênticos. A estrutura de veias, por outro lado, é única, mesmo entre gêmeos, e, teoricamente, solucionaria o problema.
Essa não é a primeira vez que empresas de tecnologia focam em biometria de veias. Em 2013, o Google registrou uma patente para um dispositivo parecido com o Google Glass capaz de “autenticar o usuário baseado em imagens de cada uma das íris, imagens da retina e nas imagens das veias dos olhos tanto individualmente quanto combinadas”. A Samsung, de forma parecida, publicou uma patente em 2016 para smartwatches com reconhecimento de veias, embora a Apple possa ser única na exploração do reconhecimento de veias em combinação com reconhecimento facial em smartphones.
Claro, isso é só uma patente, o que significa que está muito distante de ser uma confirmação de que a Apple esteja considerando a tecnologia para o futuro próximo. A Apple anteriormente explorou recursos de smartphone que permitiriam que os batimentos cardíacos dos usuários desbloqueassem seus telefones, já em 2010.