A primeira coisa que você vai perceber na nova linha de TVs de LCD full-HD da LG é que elas são lindas e superfinas, com o conceito "sem bordas":não se percebe, com ela desligada, onde a tela acaba. Mas a coisa fica melhor quando se liga o aparelho. A imagem é bem impressionante para TVs de LCD, especialmente na nova série com iluminação por LED. Agora as Samsung top de linha, que reinavam absolutas nos mostruários das lojas, terão boa companhia – e a disputa de preços ficou interessante pra mim e pra você.
A série Live Borderless ("viva sem bordas") tem dois modelos com iluminação por LED (daqui em diante chamadas de TVs LED, para economia de palavras) e outros 4 de LCD CCFL. O preço sugerido das TVs de LED são R$ 5.999 (42”) e R$ 7.999 (47”). A de 42” tem o mesmo preço da Samsung de 40” no mercado, e a briga tende a esquentar (mais sobre isso adiante). No caso das LCDs, o preço sugerido vai de R$ 3.299 (32” – caro) a R$ 8.999 (55”). Elas chegaram às lojas no fim de semana.
Se você prefere não olhar para a cara bonita da Fernanda, aqui está a listinha das coisas legais das novas TVs:
– Todas da nova série têm sintonizador de TV digital integrado.
– Dá para ligar um HD externo e gravar diretamente a programação.
– Conexão bluetooth para ouvir as músicas ou ver as fotos do celular, por exemplo, ou ouvir o som com um headphone bluetooth.
– Entrada USB para ler arquivos de vídeo divx, incluindo em alta definição.
– Entradas, muitas: 3 HDMI, 2 video componente, 3 RCA, e saída de áudio digital.
– Base giratória.
– Tempo de resposta de 2 ms.
– Frequência de atualização da tela (refresh rate) de 120 Hz para as LED e 240 Hz para as LCD normais (CCFL).
Fora essa questão do reflexo, a outra desvantagem da LED da LG (especialmente em relação a concorrente direta da Samsung) é a ausência de conectividade. Enquanto algumas novas TVs acessam o Youtube, veem a previsão do tempo e conversam com o computador via Wi-Fi, a LG deixou tudo isso de lado. Pelo que eles pesquisaram, o público por enquanto não dá muita bola pra essas coisas (ou não sabe usar) e, apesar de terem a tecnologia, acharam melhor deixar essas opções de fora, ao menos em um primeiro momento, para baratear o produto. Uma decisão boa, se a minha opinião vale. É bem melhor ligar um notebook/computador media center/videogame numa TV dessas, que navegam pela internet e fazem mais coisa, do que ficar digitando no controle remoto e vendo uma quantidade limitada de notícias.