Made in Brazil O Maracanã em 2016
Nenhum grande evento esportivo no Rio vale muito se não tiver um maracan* envolvido. Mas vocês viram os estádios de Pequim e os que estão construindo em Londres. Com todo respeito ao velho Maraca, será preciso um extreme makeover para fazer o gigante Mário Filho entrar no mesmo nível. No belo vídeo promocional que antecedeu a vitória carioca, aparecia um estádio bem diferente, esse aí de cima. Vejamos o antes e depois do Maraca, mais algumas maquetes renderizadas do Rio 2016 que fazem os bem verdes US$ 14,4 bilhões ficarem com cores de jogo do Wii.
Essa é a foto do complexo do Maracanã pela foto mais recente que o Google Maps fez:
Como se vê, o Rio certamente precisa de mais cores para sediar as Olimpíadas. Tomara que o Hans Donner já esteja com algum projeto de colorir a Cidade Maravilhosa. Vejam mais algumas das maquetes virtuais do projeto:
O parque aquático olímpico, uma verdadeira imitação chinesa do Cubo d’água. Ou seria o contrário?
O sambódromo receberá as provas de Tiro ao Alvo. Já consigo escutar a bateria nas arquibancadas repletas animando a festa.
O parque radical, o projeto mais interessante, terá provas de mountain bike, canoagem e será cenário de pelo menos 4 jogos do Zeebo 2.
Essa é a vista de um quarto da maravilhosa Vila Olímpica. Você tem 7 anos para tentar se especializar em algum esporte para chegar lá. Dica: tiro com arco.
Tem mais no ótimo especial que a Abril fez, onde dá pra ver num infográfico animado onde vai ser cada modalidade, mais um monte de fotos. E antes que comece alguma batalha nos comentários: eu (e mais um monte de gente) torci contra a candidatura do Rio, muito pelo alto orçamento com o dinheiro público e o (mau) exemplo do Pan 2007. Isso não quer dizer que eu seja bairrista, antipatriota ou qualquer coisa, só defendo algumas prioridades. Como o Obama, que ficou 5 horas em Copenhague porque precisava voltar a seu país e tentar avançar a reforma do sistema de saúde. O Juca Kfouri (sempre ele) comenta essa posição de cético bem melhor que eu, aqui.
Dito isso, torço e todos devemos torcer para que a Olimpíada dê certo, que gere desenvolvimento e melhore a vida dos cariocas – e de quebra dos brasileiros – com investimentos em infra-estrutura, dinheiro do turismo e apoio aos esportes olímpicos, na base. E precisamos ser polianas otimistas em relação ao bom uso do dinheiro. Enquanto os jogos não chegam, nós fiscalizaremos e torceremos para que o jogo de videogame oficial das Olimpíadas seja minimamente tão bom quanto Track n Field do Nintendinho, porque os últimos foram meio mais ou menos. E com o Project Natal 2 ou o que quer que role, os jogos Olímpicos virtuais também darão uma canseira dos infernos.